https://whatsapp.com/channel/0029VbBsQ5SLI8YSFXsdg92o
Apoie
Apoie
Apoie
Apoie
Ex-presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira foi praticamente imperador do Brasil, o Rei do Centrão, durante o governo Bolsonaro. O criminoso ex-presidente, devidamente sentenciado e encarcerado, entregou as chaves do cofre para Lira com a condição de que ele não recebesse nenhum dos mais de 200 processos de impeachment propostos contra ele.
Até outro dia, no governo do presidente Lula, Lira mantinha-se, como sempre, um ferrenho opositor. Ganhou de seu pupilo, o atual presidente da Câmara Hugo Motta, que lhe deve em grande parte o cargo, a relatoria do projeto mais popular do governo Lula, o da isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. Ainda assim, mantinha-se na oposição.
Mas ontem, surpreendendo o mundo político, Arthur Lira levantou a bola da reeleição de Lula a um quarto mandato presidencial. Foi durante o evento do anúncio da promulgação da lei que alterou a cobrança de imposto de renda no país:
Ao falar sobre a possibilidade de alterar também a tributação sobre lucros e dividendos, algo que não foi ajustado para um formato mais coerente e justo na lei que estava sendo sancionada, inclusive mencionada minutos antes pelo próprio presidente Lula, Lira então disse que futuramente tal questão poderia ser analisada, sem pressa, e rogou um novo mandato ao petista.
“O problema, do tamanho e do impacto, a gente teria que trabalhar, presidente Lula, num outro momento, com mais calma, talvez até no próximo mandato que vossa excelência possa concorrer”, disse Lira, com sorriso maroto e sendo aplaudido pelo auditório lotado do Palácio do Planalto.
Os bolsonaristas não o perdoaram e foram ao ataque. Foi acusado de traição a Bolsonaro, logo no primeiro dia do cumprimento da sentença definitiva do criminoso, de 27 anos e três meses. Mas será isso mesmo?
Um antigo político mineiro, Magalhães Pinto, que foi governador de Minas, deputado federal e dono de banco, é autor de frase célebre frase que diz que "a política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela está de outro".
E o vento empurrou a nuvem de Arthur Lira de lugar. Recente pesquisa Real Time Big Data ao senado em Alagoas coloca Lira fora do Congresso em 2026.
O senador e arqui-inimigo de Lira Renan Calheiros lidera com 26 pontos. Lira está num modestíssimo quarto lugar, com apenas 13. Como são dois os eleitos, Lira estaria fora.
Já a situação do presidente Lula é oposta. Segundo pesquisa presidencial em Alagoas, Lula pode vencer no primeiro turno.
Isso explica a súbita mudança de comportamento de Lira.
— É a política, estúpido — parafraseando o marqueteiro de Clinton, James Carville.
Lira percebeu que se mantivesse oposição a Lula, ficaria de fora, perderia cargo e a imunidade parlamentar. E deixaria cair da nova nuvem uma chuva de processos que estão retidos numa gigantesca cumulus nimbus sobre sua cabeça.
Daí, Lira Lulou.
Apoie
Uns dizem que a língua é o chicote do corpo; outros, que é da alma. Do corpo ou da alma, a língua seria um castigo, um açoite para quem não sabe usá-la, e muitas vezes se volta contra quem faz mau uso dela.
É o caso do senador Flávio Bolsonaro. Em 22 de dezembro de 2027, Flávio fez uma enquete no antigo Twitter, atual Rede X, atacando as pessoas que alegavam doenças quando eram presas. Escreveu Flávio:
"Políticos corruptos têm alegado problemas graves de saúde para saírem da cadeia. Você é a favor de cemitérios ao lado das carceragens da Polícia Federal para que o Estado gaste menos com o transporte dos corpos?"
E ofereceu as alternativas "Sim" e "Não" pra que os internautas votassem.
Veja a postagem de Flávio e o resultado da enquete:
Políticos corruptos têm alegado problemas graves de saúde para saírem da cadeia. Você é a favor de cemitérios ao lado das carceragens da Polícia Federal para que o Estado gaste menos com o transporte dos corpos?
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) December 22, 2017
A maioria das pessoas votou a favor da construção de um cemitério no entorno da PF.
Curiosamente, a língua de Flávio Bolsonaro se voltou contra ele: hoje, seu pai, Jair Bolsonaro, se encontra preso na sede da Polícia Federal, e Flávio e toda a família imploram para que ele possa cumprir a pena em prisão domiciliar por problemas de saúde, exatamente o que Flávio criticava em sua postagem de 2017.
O cemitério ao lado da PF seria solução para o Jair também, Flávio?
Apoie
Apoie
Comentário de Antonio Mello no Fórum Mídias, da TV Fórum.
Apoie
Apoie
Apoie
- Mais uma noite torturante, mais uma madrugada sem descanso - e cada hora assim corrói o psicológico e o físico de qualquer ser humano. Nada disso é acidental. Tudo é calculado, tudo tem um propósito: matar Jair Bolsonaro e ferir profundamente todos que lutam de algum jeito para amparar meu pai. Nós já somos obrigados a suportar essa tortura há tanto tempo… imagine, então, o que vive o último presidente do Brasil. Que as forças sejam renovadas para mais um dia de sobrevivência. Vamos lá!, postou Carlos na Rede X.
Apoie