Ouvi no rádio que o presidente Lula na excursão à África teria dito que “a fome é um problema de renda”.
A equipe deste blog, formada por intrépidos repórteres, foi ouvir as rendeiras. Elas disseram que renda há e muita, o preço é que não está compensando. Quem ganha, segundo elas, são os que compram no norte e nordeste e vendem no sul e até para o exterior.
Fomos a esses pequenos e médios empresários, e eles também se queixaram. O problema são as tarifas controladas pelo governo, caríssimas, e impostos e taxas - municipais, estaduais e federais - que inviabilizam o negócio. Não têm como pagar mais às rendeiras nem como reduzir preços aos consumidores, pois precisam de capital de giro e o dinheiro está muito caro nos bancos e financeiras.
Fomos conversar com os banqueiros e donos de financeiras. Eles argumentam que o dinheiro está caro porque a taxa do governo é alta, a inadimplência é grande e o culpado disso tudo é o “custo Brasil”.
No Banco Central, eles explicam que o “custo Brasil” está sendo reduzido.
- As tarifas não são altas, elas são a razão exponencial da hipotenusa semântica, assim como os impostos, que sofrem apenas um viés de refluxo, diante das quadraturas angulares das commodities, e a taxa de juros, que vem subindo religiosamente a cada reunião do Copom, é para conter a demanda e segurar a inflação. Esta é a verdadeira culpada.
Fomos falar com a inflação. Dona Inflação disse que sempre paga o pato. Quando está alta, quando está baixa, ou mesmo quando vira deflação. “Eu sou a desculpa de sempre”, declarou. Segundo ela, “a fome é problema da falta de trabalho”.
Voltamos às rendeiras. Elas dizem que falta de trabalho não é, porque trabalham de sol a sol. No entanto, vivem passando fome.
É isso aí: CQD (Como Queríamos Demonstrar) o presidente Lula está certo quando diz que “a fome é problema de renda”.
A equipe deste blog, formada por intrépidos repórteres, foi ouvir as rendeiras. Elas disseram que renda há e muita, o preço é que não está compensando. Quem ganha, segundo elas, são os que compram no norte e nordeste e vendem no sul e até para o exterior.
Fomos a esses pequenos e médios empresários, e eles também se queixaram. O problema são as tarifas controladas pelo governo, caríssimas, e impostos e taxas - municipais, estaduais e federais - que inviabilizam o negócio. Não têm como pagar mais às rendeiras nem como reduzir preços aos consumidores, pois precisam de capital de giro e o dinheiro está muito caro nos bancos e financeiras.
Fomos conversar com os banqueiros e donos de financeiras. Eles argumentam que o dinheiro está caro porque a taxa do governo é alta, a inadimplência é grande e o culpado disso tudo é o “custo Brasil”.
No Banco Central, eles explicam que o “custo Brasil” está sendo reduzido.
- As tarifas não são altas, elas são a razão exponencial da hipotenusa semântica, assim como os impostos, que sofrem apenas um viés de refluxo, diante das quadraturas angulares das commodities, e a taxa de juros, que vem subindo religiosamente a cada reunião do Copom, é para conter a demanda e segurar a inflação. Esta é a verdadeira culpada.
Fomos falar com a inflação. Dona Inflação disse que sempre paga o pato. Quando está alta, quando está baixa, ou mesmo quando vira deflação. “Eu sou a desculpa de sempre”, declarou. Segundo ela, “a fome é problema da falta de trabalho”.
Voltamos às rendeiras. Elas dizem que falta de trabalho não é, porque trabalham de sol a sol. No entanto, vivem passando fome.
É isso aí: CQD (Como Queríamos Demonstrar) o presidente Lula está certo quando diz que “a fome é problema de renda”.