Do blog do Noblat:
“O ministro Antônio Palocci não poderia ter sido mais claro: se o irmão dele, Adhemar Palocci, for convocado por qualquer das CPIs para depor sobre o caixa 2 do PT de Goiás, ele sai do governo.
- “Largarei tudo se começarem a tentar envolver minha família – teria dito o ministro.”
Para quem não está ligando o nome ao fato: o irmão do ministro foi acusado de participar de desvio de verbas para campanha do PT em Goiás, em 2002.
Para dar as explicações que achava devidas, Palocci chamou o mesmo auxiliar que anteriormente dera explicações sobre os imóveis de Ribeirão Preto (ver abaixo “O ministro Palocci se explica”).
O homem começou a dizer que o valor de um flutuava de acordo com a variação cambial e o do outro, de acordo com a correção Kapa; mais adiante, trocados os valores, quando um se transformou em outro e outro, em um, também foi necessária a aplicação dos vetores relacionados ao ITBI, juntamente com as correções dos diversos planos econômicos que nos assolaram nos últimos anos...
Neste ponto, foi interrompido pela secretária – única pessoa que prestava atenção em suas palavras. Ela disse que aquele era o mesmo argumento que ele utilizara antes, no caso de Ribeirão Preto.
Sem se deixar abater, o funcionário do ministério, ou do Banco Central, ou da Receita, alegou que a história era semelhante, mas o final não, porque em vez de seno ou co-seno, ali foi feita uma caixa d’água, e com ela veio o ladrão. E foi por aí que o irmão do ministro saiu.
Fato é que o irmão do Palocci não foi convocado.
Por enquanto.
“O ministro Antônio Palocci não poderia ter sido mais claro: se o irmão dele, Adhemar Palocci, for convocado por qualquer das CPIs para depor sobre o caixa 2 do PT de Goiás, ele sai do governo.
- “Largarei tudo se começarem a tentar envolver minha família – teria dito o ministro.”
Para quem não está ligando o nome ao fato: o irmão do ministro foi acusado de participar de desvio de verbas para campanha do PT em Goiás, em 2002.
Para dar as explicações que achava devidas, Palocci chamou o mesmo auxiliar que anteriormente dera explicações sobre os imóveis de Ribeirão Preto (ver abaixo “O ministro Palocci se explica”).
O homem começou a dizer que o valor de um flutuava de acordo com a variação cambial e o do outro, de acordo com a correção Kapa; mais adiante, trocados os valores, quando um se transformou em outro e outro, em um, também foi necessária a aplicação dos vetores relacionados ao ITBI, juntamente com as correções dos diversos planos econômicos que nos assolaram nos últimos anos...
Neste ponto, foi interrompido pela secretária – única pessoa que prestava atenção em suas palavras. Ela disse que aquele era o mesmo argumento que ele utilizara antes, no caso de Ribeirão Preto.
Sem se deixar abater, o funcionário do ministério, ou do Banco Central, ou da Receita, alegou que a história era semelhante, mas o final não, porque em vez de seno ou co-seno, ali foi feita uma caixa d’água, e com ela veio o ladrão. E foi por aí que o irmão do ministro saiu.
Fato é que o irmão do Palocci não foi convocado.
Por enquanto.