Na conferência Brasil Econômico 2005, em Washington, nosso ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Furlan, eufórico com as palavras do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, John Snow, disse:
- Independentemente de quem ganhar a eleição (ele se refere à eleição presidencial do ano que vem), não haverá mudanças radicais na economia.
Como o ministro pode afirmar isso?
A resposta parece estar nas palavras de Murillo de Aragão, da Arko Advice. No mesmo evento, comentando a crise política atual, ele tranqüilizou os americanos:
- Não há tensão social, os mercados não foram afetados pela crise e não vão permitir que o Brasil se comporte como uma Argentina.
Taí a resposta. Agora a frase do ministro Furlan fica completa:
- Independentemente de quem ganhar a eleição, não haverá mudanças radicais na economia, porque os mercados não vão permitir.
Exatamente como aconteceu com Lula. Ele foi eleito presidente para efetuar mudanças. Mas o mercado não permitiu. E continua a não permitir. Com a crise política na porta do Palácio do Planalto, o presidente é refém da economia. Refém do mercado.
- Independentemente de quem ganhar a eleição (ele se refere à eleição presidencial do ano que vem), não haverá mudanças radicais na economia.
Como o ministro pode afirmar isso?
A resposta parece estar nas palavras de Murillo de Aragão, da Arko Advice. No mesmo evento, comentando a crise política atual, ele tranqüilizou os americanos:
- Não há tensão social, os mercados não foram afetados pela crise e não vão permitir que o Brasil se comporte como uma Argentina.
Taí a resposta. Agora a frase do ministro Furlan fica completa:
- Independentemente de quem ganhar a eleição, não haverá mudanças radicais na economia, porque os mercados não vão permitir.
Exatamente como aconteceu com Lula. Ele foi eleito presidente para efetuar mudanças. Mas o mercado não permitiu. E continua a não permitir. Com a crise política na porta do Palácio do Planalto, o presidente é refém da economia. Refém do mercado.