Os adversários do presidente Lula têm trabalho duro pela frente. Mantida a tendência atual, apontada pela última pesquisa do Ibope, e sendo vitoriosa a estratégia adotada pelo presidente de atrair o mercado com a garantia de que nada muda, só resta à oposição descobrir um fato novo e relevante que torne inevitável o impeachment de Lula. Ou então assistir de camarote a sua reeleição.
E derrubá-lo não é tarefa fácil. O presidente tem os dois pés bem firmes no chão. O pé esquerdo é o Bolsa Família. O direito, a política econômica.
Quanto ao pé esquerdo não há muito o que falar. É inconteste o sucesso do programa Bolsa Família. Mês passado ele foi objeto de matéria elogiosa do The Economist. Agora é o Bird que o reconhece como o mais importante programa de distribuição de renda para os mais pobres.
Após início claudicante, o programa vai de vento em popa, atingindo atualmente oito milhões de famílias, em 100% dos municípios brasileiros. Até o meio do ano que vem ("coincidentemente" ano da eleição), serão 11,2 milhões de famílias.
Por isso o presidente se esforça tanto para fortalecer o pé direito, que é a política econômica, mais especificamente sua relação com o mercado. O objetivo é trazer de volta aquelas ovelhas lanudas e poderosas que chegaram a pensar em uma alternativa a ele.
Para tanto, tratou de convencer o presidente do Banco Central, Henrique Meireles, a não sair candidato ao governo de Goiás (que era o desejo de Meireles), mas a continuar à frente do BC. Provavelmente acenando com a independência do Banco Central no próximo governo.
Se a oposição não criar um fato novo, a dupla Palocci-Meireles e o Bolsa Família levam o presidente ao bis.
O difícil é a criação desse "fato". Não podem atacar o Bolsa Família, que, além do reconhecimento local, agora é um sucesso mundial, e está bem gerenciado. Nem atacar a política econômica, por ser a mesma que defendem - com pouquíssimas, e até o momento inexpressivas eleitoralmente, exceções.
Enquanto isso, não importa o assunto, nem a hora ou o lugar, o presidente Lula reafirma que a política econômica não muda, como um mantra para o mercado: "por que mudar, mudar para quê?".
E derrubá-lo não é tarefa fácil. O presidente tem os dois pés bem firmes no chão. O pé esquerdo é o Bolsa Família. O direito, a política econômica.
Quanto ao pé esquerdo não há muito o que falar. É inconteste o sucesso do programa Bolsa Família. Mês passado ele foi objeto de matéria elogiosa do The Economist. Agora é o Bird que o reconhece como o mais importante programa de distribuição de renda para os mais pobres.
Após início claudicante, o programa vai de vento em popa, atingindo atualmente oito milhões de famílias, em 100% dos municípios brasileiros. Até o meio do ano que vem ("coincidentemente" ano da eleição), serão 11,2 milhões de famílias.
Por isso o presidente se esforça tanto para fortalecer o pé direito, que é a política econômica, mais especificamente sua relação com o mercado. O objetivo é trazer de volta aquelas ovelhas lanudas e poderosas que chegaram a pensar em uma alternativa a ele.
Para tanto, tratou de convencer o presidente do Banco Central, Henrique Meireles, a não sair candidato ao governo de Goiás (que era o desejo de Meireles), mas a continuar à frente do BC. Provavelmente acenando com a independência do Banco Central no próximo governo.
Se a oposição não criar um fato novo, a dupla Palocci-Meireles e o Bolsa Família levam o presidente ao bis.
O difícil é a criação desse "fato". Não podem atacar o Bolsa Família, que, além do reconhecimento local, agora é um sucesso mundial, e está bem gerenciado. Nem atacar a política econômica, por ser a mesma que defendem - com pouquíssimas, e até o momento inexpressivas eleitoralmente, exceções.
Enquanto isso, não importa o assunto, nem a hora ou o lugar, o presidente Lula reafirma que a política econômica não muda, como um mantra para o mercado: "por que mudar, mudar para quê?".