A Revista Veja se supera semana a semana. Na edição que está nas bancas, promete na capa uma bomba contra o PT. Mas a reportagem é que é uma bomba. Nela, duas pessoas acusam a campanha do presidente Lula de ter recebido dinheiro da Cuba de Fidel Castro.
O incrível é que as pessoas não sabem se foram três milhões de dólares ou um milhão e quatrocentos mil. Nem como esse dinheiro chegou ao país. Mas sabem exatamente como os tais dólares cubanos foram acondicionados: em duas caixas de uísque e uma de rum. Chegam ao requinte de descrever as caixas: as de uísque eram da marca Johnnie Walker – uma red label e outra black label – e a de rum era do cubano Havana Club – não informaram se o mais envelhecido ou o mais novo. Não informaram também por que as caixas estavam com dólares e não com as bebidas, quem teria ficado com as garrafas (se uma das caixas fosse de cachaça, é certo que a Veja insinuaria que as garrafas foram para... vocês sabem quem...).
Mas até aí, como diriam os antigos, morreu o Neves. O que causa estranheza na matéria é que os dois entrevistados de Veja, embora tenham conhecimento de onde as notas foram levadas, nunca viram o dinheiro. Só ouviram falar nele...
Mas aí, pergunta você, leitor astuto, quem contou a história dos dólares para eles? Ralf Barquete. A revista entrevistou Barquete para confirmar a história? Só se fosse a um centro espírita, porque Ralf Barquete está morto.
Com essas provas abundantes (com duplo sentido, por favor) a oposição pretende ir para cima de Lula e tentar seu impeachment.
E Veja já deve estar preparando a capa de semana que vem: “PT pode estar envolvido na morte de Ralf Barquete”. O fato de ele ter morrido de câncer em 2004 é só um detalhe. Afinal, muitos dizem que o câncer é ódio ou ressentimento acumulado: e a quem odiaria tanto Ralf Barquete para desenvolver esse câncer? De quem ele guardaria tal ressentimento? A Veja vai encontrar um irmão, um tio, um parente ou um amigo para dizer que Barquete andava magoado com a Geni da vez, que é o PT.
Que bomba!
O incrível é que as pessoas não sabem se foram três milhões de dólares ou um milhão e quatrocentos mil. Nem como esse dinheiro chegou ao país. Mas sabem exatamente como os tais dólares cubanos foram acondicionados: em duas caixas de uísque e uma de rum. Chegam ao requinte de descrever as caixas: as de uísque eram da marca Johnnie Walker – uma red label e outra black label – e a de rum era do cubano Havana Club – não informaram se o mais envelhecido ou o mais novo. Não informaram também por que as caixas estavam com dólares e não com as bebidas, quem teria ficado com as garrafas (se uma das caixas fosse de cachaça, é certo que a Veja insinuaria que as garrafas foram para... vocês sabem quem...).
Mas até aí, como diriam os antigos, morreu o Neves. O que causa estranheza na matéria é que os dois entrevistados de Veja, embora tenham conhecimento de onde as notas foram levadas, nunca viram o dinheiro. Só ouviram falar nele...
Mas aí, pergunta você, leitor astuto, quem contou a história dos dólares para eles? Ralf Barquete. A revista entrevistou Barquete para confirmar a história? Só se fosse a um centro espírita, porque Ralf Barquete está morto.
Com essas provas abundantes (com duplo sentido, por favor) a oposição pretende ir para cima de Lula e tentar seu impeachment.
E Veja já deve estar preparando a capa de semana que vem: “PT pode estar envolvido na morte de Ralf Barquete”. O fato de ele ter morrido de câncer em 2004 é só um detalhe. Afinal, muitos dizem que o câncer é ódio ou ressentimento acumulado: e a quem odiaria tanto Ralf Barquete para desenvolver esse câncer? De quem ele guardaria tal ressentimento? A Veja vai encontrar um irmão, um tio, um parente ou um amigo para dizer que Barquete andava magoado com a Geni da vez, que é o PT.
Que bomba!