O deputado Carlos Abicalil (PT-MT) criticou o relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), acusando-o de agir com imprudência e precipitação ao declarar que o banco do Brasil (BB) irrigou os cofres do PT com R$ 10 milhões, via valerioduto.
— É possível supor. O que não se pode é afirmar. Dizer que o Banco do Brasil orientou que o dinheiro fosse desviado para o PT é um grande salto interpretativo – teria declarado Abicalil, segundo O Globo.
Mas, nobre deputado, não será também um grande salto interpretativo (no estilo Twist Duplo Carpado da Daiane) querer que o distinto público eleitor aceite como normal uma agência de propaganda receber R$ 35 milhões adiantados do BB, pegar R$ 10 milhões e aplicar em outro banco (BMG), para quatro dias após pedir a esse banco onde fez a aplicação um empréstimo no valor... dos mesmos R$ 10 milhões aplicados? E depois ainda contabilizar esse empréstimo como sendo para o PT?
Ainda na matéria de O Globo, o deputado do PT afirma:
— Ele (Valério) tinha dinheiro no caixa da empresa e R$ 23 milhões na conta da DNA no Banco do Brasil. Não precisaria dos R$ 10 milhões. Poderia ter lançado mão de outros recursos e não precisava esquentar a operação.
Pois é. Se não precisava, por que o fez, deputado? Por que o dinheiro pulou de um banco para outro? Por que pediu o empréstimo? Por quê?
— É possível supor. O que não se pode é afirmar. Dizer que o Banco do Brasil orientou que o dinheiro fosse desviado para o PT é um grande salto interpretativo – teria declarado Abicalil, segundo O Globo.
Mas, nobre deputado, não será também um grande salto interpretativo (no estilo Twist Duplo Carpado da Daiane) querer que o distinto público eleitor aceite como normal uma agência de propaganda receber R$ 35 milhões adiantados do BB, pegar R$ 10 milhões e aplicar em outro banco (BMG), para quatro dias após pedir a esse banco onde fez a aplicação um empréstimo no valor... dos mesmos R$ 10 milhões aplicados? E depois ainda contabilizar esse empréstimo como sendo para o PT?
Ainda na matéria de O Globo, o deputado do PT afirma:
— Ele (Valério) tinha dinheiro no caixa da empresa e R$ 23 milhões na conta da DNA no Banco do Brasil. Não precisaria dos R$ 10 milhões. Poderia ter lançado mão de outros recursos e não precisava esquentar a operação.
Pois é. Se não precisava, por que o fez, deputado? Por que o dinheiro pulou de um banco para outro? Por que pediu o empréstimo? Por quê?