Que tal mudar um pouco o disco? Os mesmos personagens, as mesmas CPIs por todo o tempo é demais! Não precisamos sair da política nem dos problemas do país, mas mudar apenas de temas. Só trocar o disco.
Por exemplo, a CPI do Banestado que morreu. Não se fala mais nela, mas por ali escorreram 75 bilhões de dólares. O descaramento era tanto que o carro-forte pegava o dinheiro no banco para ir ao Paraguai, mas dava apenas uma voltinha na praça, e o dinheiro voltava limpinho, limpinho... A cartilha do à época ainda ministro (do presidente Itamar Franco) Fernando Henrique Cardoso que explicava as regras para a CC-5 era tão, como dizer?, surpreendente, que ficou conhecida no mercado por "Cartilha da Sacanagem Cambial" (procurem no Google sobre o tema). Por que não reabrir essa CPI?
Outro assunto que rende: o ministro das Comunicações, Hélio Costa, quer aprovar a toque de caixa um sistema para TV digital no Brasil, que ele deseja ver funcionando já na próxima Copa do Mundo de futebol, daqui a menos de um ano. Se seguirmos o desejo do ministro, que quer comprar um pacote pronto, pagaremos royalties pelo resto de nossos dias pelo sistema a ser implantado. O site do Intervozes tem uma vasta documentação sobre o assunto.
Resumindo, o que está em discussão é:
. Pagamos por um sistema pronto e vivemos pagando royalties por isso ou desenvolvemos um sistema próprio?
. Priorizamos apenas a alta qualidade de imagem e som ou abrimos a faixa para contemplar mais emissoras, democratizando a informação?
O ministro já se definiu: está ao lado das emissoras de TV. Quer comprar um sistema pronto, nada de mais emissoras na faixa (o rádio já está praticamente decidido assim).
E o governo, a oposição, a sociedade?
As CPIs são importantíssimas, e devem investigar a fundo tudo o que vem acontecendo. Inclusive uma nova do Banestado poderia ser criada. Mas são tantas e às vezes tão estranhas e estapafúrdias as revelações a cada dia, que nos surpreendemos quando saímos às ruas e vemos que estão por lá os mesmos mendigos, os mesmos menores de rua, as faculdades e escolas federais desabando, as estradas aos cacos, a mesma violência, a mesma falta de atendimento médico (aqui no Rio, então, nenhum hospital funciona, seja municipal, estadual ou federal)...
A impressão que dá é que enquanto os cães ladram, a caravana (a vida) passa...
Por exemplo, a CPI do Banestado que morreu. Não se fala mais nela, mas por ali escorreram 75 bilhões de dólares. O descaramento era tanto que o carro-forte pegava o dinheiro no banco para ir ao Paraguai, mas dava apenas uma voltinha na praça, e o dinheiro voltava limpinho, limpinho... A cartilha do à época ainda ministro (do presidente Itamar Franco) Fernando Henrique Cardoso que explicava as regras para a CC-5 era tão, como dizer?, surpreendente, que ficou conhecida no mercado por "Cartilha da Sacanagem Cambial" (procurem no Google sobre o tema). Por que não reabrir essa CPI?
Outro assunto que rende: o ministro das Comunicações, Hélio Costa, quer aprovar a toque de caixa um sistema para TV digital no Brasil, que ele deseja ver funcionando já na próxima Copa do Mundo de futebol, daqui a menos de um ano. Se seguirmos o desejo do ministro, que quer comprar um pacote pronto, pagaremos royalties pelo resto de nossos dias pelo sistema a ser implantado. O site do Intervozes tem uma vasta documentação sobre o assunto.
Resumindo, o que está em discussão é:
. Pagamos por um sistema pronto e vivemos pagando royalties por isso ou desenvolvemos um sistema próprio?
. Priorizamos apenas a alta qualidade de imagem e som ou abrimos a faixa para contemplar mais emissoras, democratizando a informação?
O ministro já se definiu: está ao lado das emissoras de TV. Quer comprar um sistema pronto, nada de mais emissoras na faixa (o rádio já está praticamente decidido assim).
E o governo, a oposição, a sociedade?
As CPIs são importantíssimas, e devem investigar a fundo tudo o que vem acontecendo. Inclusive uma nova do Banestado poderia ser criada. Mas são tantas e às vezes tão estranhas e estapafúrdias as revelações a cada dia, que nos surpreendemos quando saímos às ruas e vemos que estão por lá os mesmos mendigos, os mesmos menores de rua, as faculdades e escolas federais desabando, as estradas aos cacos, a mesma violência, a mesma falta de atendimento médico (aqui no Rio, então, nenhum hospital funciona, seja municipal, estadual ou federal)...
A impressão que dá é que enquanto os cães ladram, a caravana (a vida) passa...