O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, é a bola da vez. Deputados e senadores descem o malho no ministro – embora seu alvo seja outro, o presidente Lula. Eles sabem que Palocci é o homem-símbolo da equipe econômica. Se conseguirem derrubá-lo, colocam Lula na defensiva, e o mercado – esse ser sem rosto e de mão invisível – em suspense.
O motivo é o mesmo de sempre: o prato requentado do mensalinho do lixo de Ribeirão Preto, cidade que Palocci administrou. O ministro já se explicou sobre o assunto, e naquela ocasião todos ficaram satisfeitos, embora as explicações não fossem lá muito convincentes. O motivo desse comportamento cordato dos nobres deputados e senadores à época foi o...mercado, esse monstro que é perigoso atiçar. Mas o motivo de fundo mesmo é que eles achavam que o presidente Lula já era uma galinha morta – por gripe -, ou um boi morto – por aftosa.
Mas agora eles estão sentindo que Lula está se recuperando, e volta a ser o mais forte candidato nas eleições do ano que vem. Por isso, voltam à carga contra Palocci. Aproveitam para tirar algumas “diferenças” com o ministro. É que Palocci, como se sabe, é duro na liberação de verbas, e com isso atinge em cheio a região mais sensível de nossos congressistas, o bolso. Eles querem a forra com o ministro.
Palocci, esperto, ofereceu-se espontaneamente para comparecer ao Senado, no próximo dia 22, jogando água na fervura. Até lá, libera uma verbinha aqui, outra ali – quem sabe algo para o Pan no Rio de Janeiro, acalmando assim o “radical” pefelista Rodrigo Maia, filho do ex-prefeito em exercício César idem. Ontem, em pronunciamento na Câmara, Rodrigo Maia atacou duramente o ministro:
- O ministro da Fazenda, além de envolvido em vários esquemas, escândalos de corrupção, é mentiroso, não cumpre sua palavra.
Por “não cumpre sua palavra”, entenda-se: não libera as verbas prometidas.
Quem sabe agora ele libera?
O motivo é o mesmo de sempre: o prato requentado do mensalinho do lixo de Ribeirão Preto, cidade que Palocci administrou. O ministro já se explicou sobre o assunto, e naquela ocasião todos ficaram satisfeitos, embora as explicações não fossem lá muito convincentes. O motivo desse comportamento cordato dos nobres deputados e senadores à época foi o...mercado, esse monstro que é perigoso atiçar. Mas o motivo de fundo mesmo é que eles achavam que o presidente Lula já era uma galinha morta – por gripe -, ou um boi morto – por aftosa.
Mas agora eles estão sentindo que Lula está se recuperando, e volta a ser o mais forte candidato nas eleições do ano que vem. Por isso, voltam à carga contra Palocci. Aproveitam para tirar algumas “diferenças” com o ministro. É que Palocci, como se sabe, é duro na liberação de verbas, e com isso atinge em cheio a região mais sensível de nossos congressistas, o bolso. Eles querem a forra com o ministro.
Palocci, esperto, ofereceu-se espontaneamente para comparecer ao Senado, no próximo dia 22, jogando água na fervura. Até lá, libera uma verbinha aqui, outra ali – quem sabe algo para o Pan no Rio de Janeiro, acalmando assim o “radical” pefelista Rodrigo Maia, filho do ex-prefeito em exercício César idem. Ontem, em pronunciamento na Câmara, Rodrigo Maia atacou duramente o ministro:
- O ministro da Fazenda, além de envolvido em vários esquemas, escândalos de corrupção, é mentiroso, não cumpre sua palavra.
Por “não cumpre sua palavra”, entenda-se: não libera as verbas prometidas.
Quem sabe agora ele libera?