O ex-governador do Rio Anthony Garotinho escreveu um artigo hoje em O Globo em que defende o populismo e critica seus detratores.
O artigo merece ser lido, para quem consegue ir além do preconceito que existe contra Garotinho e sua esposa, especialmente na cidade do Rio – diga-se de passagem que, em boa parte, por culpa dos dois.
Nele, Garotinho mostra a descaracterização do populismo, que passou a ter apenas um sentido pejorativo, diferente do que tinha quando surgiu, nos anos 30. Garotinho defende também sua aplicação nos dias de hoje, tentando colocar-se como herdeiro de Vargas e do trabalhismo deste.
Aliás, como já vinha fazendo desde a eleição passada, onde, ao nome de Vargas acrescentava também o de Juscelino, para se caracterizar como um candidato preocupado com os pobres e os trabalhadores, mas também com o desenvolvimento. Não falou em Juscelino agora provavelmente porque Lula já o vem fazendo repetidamente este ano.
O problema é que Garotinho se vê diante de três dilemas:
O primeiro é que ele quer se colocar como uma alternativa séria, responsável e histórica ao eleitorado. No entanto, comporta-se várias vezes tal qual um garotinho, como aconteceu nas últimas eleições municipais aqui no Rio, quando subiu aos palanques e ameaçou deixar a pão e água municípios que não votassem em candidatos indicados por ele e sua esposa.
O segundo, é que precisa se decidir se é candidato a presidente, a pastor ou a comunicador. O lado divertido do comunicador, o pastor carola, o candidato que se quer sério e competente batem de frente.
O terceiro – e talvez mais importante dilema – é conseguir sua candidatura à presidência da República pelo PMDB. Que hoje parece muito pouco provável.
São dilemas que Garotinho vai ter que enfrentar para crescer.
O artigo merece ser lido, para quem consegue ir além do preconceito que existe contra Garotinho e sua esposa, especialmente na cidade do Rio – diga-se de passagem que, em boa parte, por culpa dos dois.
Nele, Garotinho mostra a descaracterização do populismo, que passou a ter apenas um sentido pejorativo, diferente do que tinha quando surgiu, nos anos 30. Garotinho defende também sua aplicação nos dias de hoje, tentando colocar-se como herdeiro de Vargas e do trabalhismo deste.
Aliás, como já vinha fazendo desde a eleição passada, onde, ao nome de Vargas acrescentava também o de Juscelino, para se caracterizar como um candidato preocupado com os pobres e os trabalhadores, mas também com o desenvolvimento. Não falou em Juscelino agora provavelmente porque Lula já o vem fazendo repetidamente este ano.
O problema é que Garotinho se vê diante de três dilemas:
O primeiro é que ele quer se colocar como uma alternativa séria, responsável e histórica ao eleitorado. No entanto, comporta-se várias vezes tal qual um garotinho, como aconteceu nas últimas eleições municipais aqui no Rio, quando subiu aos palanques e ameaçou deixar a pão e água municípios que não votassem em candidatos indicados por ele e sua esposa.
O segundo, é que precisa se decidir se é candidato a presidente, a pastor ou a comunicador. O lado divertido do comunicador, o pastor carola, o candidato que se quer sério e competente batem de frente.
O terceiro – e talvez mais importante dilema – é conseguir sua candidatura à presidência da República pelo PMDB. Que hoje parece muito pouco provável.
São dilemas que Garotinho vai ter que enfrentar para crescer.