Absolutamente patético. Não há outra forma de tratar o espetáculo deprimente de ver um bando de repórteres, como foquinhas amestradas, correndo atrás do presidente Lula, debaixo de um temporal, e gritando:
- E o Palocci?
- E o Palocci?
- E o Palocci?
- E o Palocci?
- E o Palocci?
- E o Palocci?
- E o Palocci?
A cena foi na hora em que o presidente saía de um congresso de agricultura familiar, em Luiziânia. Sei que eles não têm culpa. Os chefes de redação, ou os chefes dos chefes, exigem esse comportamento deles.
Em "Midiagenia: crônica de uma morte anunciada" denunciei esse processo. Parece que a imprensa só vai sossegar quando conseguir inverter completamente a ordem natural das coisas e, ao invés de o fato virar notícia, a notícia (demissão de Palocci) virar fato.
Aí todos vão falar: Eu não disse?
- E o Palocci?
- E o Palocci?
- E o Palocci?
- E o Palocci?
- E o Palocci?
- E o Palocci?
- E o Palocci?
A cena foi na hora em que o presidente saía de um congresso de agricultura familiar, em Luiziânia. Sei que eles não têm culpa. Os chefes de redação, ou os chefes dos chefes, exigem esse comportamento deles.
Em "Midiagenia: crônica de uma morte anunciada" denunciei esse processo. Parece que a imprensa só vai sossegar quando conseguir inverter completamente a ordem natural das coisas e, ao invés de o fato virar notícia, a notícia (demissão de Palocci) virar fato.
Aí todos vão falar: Eu não disse?