A governadora do Rio, Rosinha Garotinho, informou numa entrevista à Rede TV! que os índices de violência no Rio de Janeiro são exagerados pela imprensa.
Mas, voltando ao assunto, vários leitores de O Globo mostraram sua indignação com a declaração de Rosinha Garotinho, na seção Cartas dos Leitores do jornal. Todos sugeriam à governadora que saísse às ruas, sem estar num carro blindado e cercada por seguranças, e fizesse roteiros definidos por eles como potencialmente perigosos.
Ao ler - se o fizer - as cartas, certamente a governadora reagirá com indignação. Vai pensar que o jornal publicou apenas as que lhe eram desfavoráveis, e que a imprensa a persegue e ao marido, o ex-governador Anthony Garotinho.
As pessoas tendem a achar que isso não passa de um cinismo dos políticos. À vezes até pode ser. Mas nem sempre. Acontece que, geralmente, os políticos vivem cercados por um cordão de puxa-sacos, que tem quase que como missão divina elogiá-los e fazer com que nenhuma notícia negativa chegue até seus ouvidos.
Por isso, governadora, arrisque-se a uma coisa diferente. Chame seu chefe de Polícia, ou o secretário de Segurança, para um passeio por esses locais, exatamente nas condições sugeridas pelos leitores. Talvez a governadora descubra que está certa. Talvez não. Mas deixe um pouco os puxa-sacos de lado. Eles estão apenas defendendo seus empregos. Não o seu governo, sua carreira política, ou a de seu marido.
Mas, voltando ao assunto, vários leitores de O Globo mostraram sua indignação com a declaração de Rosinha Garotinho, na seção Cartas dos Leitores do jornal. Todos sugeriam à governadora que saísse às ruas, sem estar num carro blindado e cercada por seguranças, e fizesse roteiros definidos por eles como potencialmente perigosos.
Ao ler - se o fizer - as cartas, certamente a governadora reagirá com indignação. Vai pensar que o jornal publicou apenas as que lhe eram desfavoráveis, e que a imprensa a persegue e ao marido, o ex-governador Anthony Garotinho.
As pessoas tendem a achar que isso não passa de um cinismo dos políticos. À vezes até pode ser. Mas nem sempre. Acontece que, geralmente, os políticos vivem cercados por um cordão de puxa-sacos, que tem quase que como missão divina elogiá-los e fazer com que nenhuma notícia negativa chegue até seus ouvidos.
Por isso, governadora, arrisque-se a uma coisa diferente. Chame seu chefe de Polícia, ou o secretário de Segurança, para um passeio por esses locais, exatamente nas condições sugeridas pelos leitores. Talvez a governadora descubra que está certa. Talvez não. Mas deixe um pouco os puxa-sacos de lado. Eles estão apenas defendendo seus empregos. Não o seu governo, sua carreira política, ou a de seu marido.