Há 37 anos, numa sexta-feira, 13, foi editado o Ato Institucional n° 5, que instalou na prática a ditadura no Brasil. Durante sua existência, foram cassados 94 deputados federais e 4 senadores. Também houve cassações em Assembléias e prefeituras. Sob o AI-5, pessoas eram presas e “desapareciam”...foi instaurada a censura, que atingiu a imprensa e as artes.
Quem quiser saber mais sobre o AI-5 e o que ele significou, clique aqui para ler uma série de reportagens do Estadão, quando dos 30 anos do Ato.
É bom relembrar que o AI-5 foi deflagrado em resposta a uma ação corajosa do Congresso Nacional, hoje tão achincalhado. Na véspera, dia 12, a Câmara dos Deputados não deu licença para que o deputado Marcio Moreira Alves fosse julgado por supostas “injúrias às Forças Armadas”, como era desejo dos ministros militares. Foram 216 votos contra a licença, 141 a favor e 15 abstenções.
Hoje, quando deputados e senadores estão com péssima reputação, graças aos mensalões, mensalinhos etc., é bom lembrar que nem sempre foi assim. Ou melhor, é bom lembrar que nem todos são assim. Mais ainda: não podemos nos esquecer que fomos nós que os colocamos lá e que, portanto, podemos consertar tudo isso nas próximas eleições. Que serão livres e democráticas, graças, inclusive, a não haver mais o AI-5.
Quem quiser saber mais sobre o AI-5 e o que ele significou, clique aqui para ler uma série de reportagens do Estadão, quando dos 30 anos do Ato.
É bom relembrar que o AI-5 foi deflagrado em resposta a uma ação corajosa do Congresso Nacional, hoje tão achincalhado. Na véspera, dia 12, a Câmara dos Deputados não deu licença para que o deputado Marcio Moreira Alves fosse julgado por supostas “injúrias às Forças Armadas”, como era desejo dos ministros militares. Foram 216 votos contra a licença, 141 a favor e 15 abstenções.
Hoje, quando deputados e senadores estão com péssima reputação, graças aos mensalões, mensalinhos etc., é bom lembrar que nem sempre foi assim. Ou melhor, é bom lembrar que nem todos são assim. Mais ainda: não podemos nos esquecer que fomos nós que os colocamos lá e que, portanto, podemos consertar tudo isso nas próximas eleições. Que serão livres e democráticas, graças, inclusive, a não haver mais o AI-5.