Estranhíssima e suspeitíssima, além de muitíssimo mal contada, a superlativamente criminosa pesquisa que sugou o sangue de brasileiros pobres no Amapá.
Ontem, Mércia Arruda, cientista da Fiocruz encarregada da análise de dados da pesquisa, reconheceu o problema, mas tirou da reta e empurrou o problema para o holandês Jaco Voorham, que está sumidão.
É bom lembrar que estavam envolvidas na pesquisa, além da Fiocruz, a Universidade da Flórida, a Universidade de São Paulo (USP), a Fundação Nacional de Saúde e a Secretaria de Saúde do Amapá. Só peixe grande.
A alegação de Mércia Arruda é que a “picada em voluntários” não constava do contrato original. O holandês teria acrescentado essa parte adiante, no contrato que os voluntários assinavam.
E ninguém viu isso? Assina-se um contrato e deixam os brasileiros (pobres e ignorantes) nas mãos dos pesquisadores? Se o problema foi descoberto em novembro de 2004, por que somente agora chegou à mídia?
Essa história ainda está para ser contada. E abre caminho para que se pesquisem e investiguem as licenças para grupos estrangeiros - e brasileiros também, é claro - utilizarem brasileiros como cobaias em suas pesquisas.
Ontem, Mércia Arruda, cientista da Fiocruz encarregada da análise de dados da pesquisa, reconheceu o problema, mas tirou da reta e empurrou o problema para o holandês Jaco Voorham, que está sumidão.
É bom lembrar que estavam envolvidas na pesquisa, além da Fiocruz, a Universidade da Flórida, a Universidade de São Paulo (USP), a Fundação Nacional de Saúde e a Secretaria de Saúde do Amapá. Só peixe grande.
A alegação de Mércia Arruda é que a “picada em voluntários” não constava do contrato original. O holandês teria acrescentado essa parte adiante, no contrato que os voluntários assinavam.
E ninguém viu isso? Assina-se um contrato e deixam os brasileiros (pobres e ignorantes) nas mãos dos pesquisadores? Se o problema foi descoberto em novembro de 2004, por que somente agora chegou à mídia?
Essa história ainda está para ser contada. E abre caminho para que se pesquisem e investiguem as licenças para grupos estrangeiros - e brasileiros também, é claro - utilizarem brasileiros como cobaias em suas pesquisas.