- Acorda, homem, tá na hora de tomar o poder.
- Peraí, mulher. Deixa eu dormir mais um pouquinho...
É assim que se comporta a oposição: eles querem o poder, mas precisam descansar mais um pouquinho. Para isso suspenderam as atividades das CPIs até 9 de janeiro.
O presidente Lula agradece. Até lá, ele vai reinar sozinho. Participa de inaugurações, comparece até a batizado de boneca. Depois dá sua mensagem de Natal ao povo. E a mensagem de final de ano, onde diz que “Nunca na história desse país”, e mostra os números: inflação lá embaixo, número de novos empregos, superávit, recorde na balança comercial, nas exportações, fim da dívida com o FMI...
E o Papai Noel Lula apresenta o saco de bondades para 2006, agradando os eleitores na parte mais sensível de seus corpos, o bolso:
Para industriais e homens do agronegócio, que reclamam do governo como pessoa jurídica mas deitam e rolam como pessoa física, uma nova renegociaçãozinha das dívidas a perder de vista.
Para a classe média, um imposto de renda mais camarada, que tal?
Para os pobres, um belo aumento no salário-mínimo e o Bolsa Família chegando a quase 12 milhões delas.
Depois é só aproveitar o mandato de cinco anos que a briga Serra X Alckmin deitou no colo dele, e exclamar:
- Que delícia de oposição!
- Peraí, mulher. Deixa eu dormir mais um pouquinho...
É assim que se comporta a oposição: eles querem o poder, mas precisam descansar mais um pouquinho. Para isso suspenderam as atividades das CPIs até 9 de janeiro.
O presidente Lula agradece. Até lá, ele vai reinar sozinho. Participa de inaugurações, comparece até a batizado de boneca. Depois dá sua mensagem de Natal ao povo. E a mensagem de final de ano, onde diz que “Nunca na história desse país”, e mostra os números: inflação lá embaixo, número de novos empregos, superávit, recorde na balança comercial, nas exportações, fim da dívida com o FMI...
E o Papai Noel Lula apresenta o saco de bondades para 2006, agradando os eleitores na parte mais sensível de seus corpos, o bolso:
Para industriais e homens do agronegócio, que reclamam do governo como pessoa jurídica mas deitam e rolam como pessoa física, uma nova renegociaçãozinha das dívidas a perder de vista.
Para a classe média, um imposto de renda mais camarada, que tal?
Para os pobres, um belo aumento no salário-mínimo e o Bolsa Família chegando a quase 12 milhões delas.
Depois é só aproveitar o mandato de cinco anos que a briga Serra X Alckmin deitou no colo dele, e exclamar:
- Que delícia de oposição!