Após a cassação de José Dirceu começou uma discussão em Brasília para terminar com o julgamento de deputados e senadores por seus pares. Se houver acusação contra alguém, caberá à Justiça o julgamento. Se condenado, o deputado ou senador perde o mandato.
Mas o bom do julgamento pelos pares é que ele é político, exatamente como eles! A conjunção de forças daqueles senhores e senhoras (eleitos por nós, é bom lembrar) é que define o destino do julgado. E esses senhores e senhoras muitas vezes votam pressionados pela base (nós).
Imaginemos, por exemplo, um presidente na mira da Justiça (convém não esquecer, que ele nomeia membros do STF). O caso, com suas idas e vindas jurídicas, pode se arrastar por todo um mandato. Que país resistiria a isso?
Só para lembrar: se o julgamento no Congresso fosse jurídico e não político, Collor não teria sido cassado (ele foi absolvido pelo STF).
Mas o bom do julgamento pelos pares é que ele é político, exatamente como eles! A conjunção de forças daqueles senhores e senhoras (eleitos por nós, é bom lembrar) é que define o destino do julgado. E esses senhores e senhoras muitas vezes votam pressionados pela base (nós).
Imaginemos, por exemplo, um presidente na mira da Justiça (convém não esquecer, que ele nomeia membros do STF). O caso, com suas idas e vindas jurídicas, pode se arrastar por todo um mandato. Que país resistiria a isso?
Só para lembrar: se o julgamento no Congresso fosse jurídico e não político, Collor não teria sido cassado (ele foi absolvido pelo STF).