Com manchete parodiando o próprio, Veja desta semana destaca matéria com Duda Mendonça.
Na reportagem a revista destrincha todas as formas que o criativo e mais famoso marqueteiro político do Brasil teve que usar para receber de seus clientes.
Mas, sendo verdadeira a reportagem, será que Duda montou todo esse esquema por vontade própria, ou foi obrigado a agir assim? Como receber dentro da lei se boa parte das verbas que os políticos recebem como doações vêm de contribuintes que não querem, ou não podem, se identificar ou identificar a origem do dinheiro?
Duda Mendonça está sendo apontado como o vilão da história. Mas ele é apenas uma das pontas do esquema. Puxem o cordão e ele trará os políticos e aqueles seus financiadores que preferem ser “sujeitos ocultos”: empresários que fazem uso de caixa dois, bicheiros, contrabandistas, donos de empresas de transportes, de bingos, de limpeza urbana...
Enquanto parte da mídia se concentrar apenas em malhar o Judas em cima de Duda Mendonça, esses “sujeitos ocultos” continuarão a atuar, as roletas a girar, o jogo a ser jogado, e tudo continuará como dantes no quartel de Abrantes.
Na reportagem a revista destrincha todas as formas que o criativo e mais famoso marqueteiro político do Brasil teve que usar para receber de seus clientes.
Mas, sendo verdadeira a reportagem, será que Duda montou todo esse esquema por vontade própria, ou foi obrigado a agir assim? Como receber dentro da lei se boa parte das verbas que os políticos recebem como doações vêm de contribuintes que não querem, ou não podem, se identificar ou identificar a origem do dinheiro?
Duda Mendonça está sendo apontado como o vilão da história. Mas ele é apenas uma das pontas do esquema. Puxem o cordão e ele trará os políticos e aqueles seus financiadores que preferem ser “sujeitos ocultos”: empresários que fazem uso de caixa dois, bicheiros, contrabandistas, donos de empresas de transportes, de bingos, de limpeza urbana...
Enquanto parte da mídia se concentrar apenas em malhar o Judas em cima de Duda Mendonça, esses “sujeitos ocultos” continuarão a atuar, as roletas a girar, o jogo a ser jogado, e tudo continuará como dantes no quartel de Abrantes.