
- "Foi a maior matança considerada mundialmente dentro de um presídio. Contra presos desarmados e já rendidos, a maioria deles mortos dentro das celas" - disse o relator do processo, desembargador Mohamed Amaro.
O pavilhão 9, onde ocorreu o massacre, reunia presos jovens, a maioria condenada por crimes contra o patrimônio e à espera da sentença definitiva da justiça. Que lhes veio ao encontro na tropa comandada pelo coronel Ubiratan:
- "Ficou provado mais uma vez que nós agimos no cumprimento de nosso dever legal. Eu sempre acreditei na Justiça. Nós, policiais, aprendemos a salvar vidas e eu lamento as mortes" - disse o coronel Ubiratan ao sair livre.
Isso me lembra uma frase antiga, dita pelo falecido policial e bandido do Rio de Janeiro Mariel Mariscott, em cínica entrevista ao Pasquim:
- "Eu não mato ninguém. Só faço os furos. Quem mata é Deus. "