
Mais adiante, quando vier a safra e a oferta do produto aumentar, pode ser que os usineiros corram novamente ao governo, pedindo por favor para que volte aos 25% na mistura, porque senão eles podem quebrar e desempregar centenas de milhares de cortadores de cana, que os usineiros tratam com o "maior carinho": em média, cada um deles corta 12 toneladas de cana por dia. O que dá, segundo estudos da USP, aproximadamente 12 mil golpes com o podão, utilizado para derrubar a cana. Por isso eles estão morrendo de exaustão na região de Ribeirão Preto, à razão de um por mês, e são a prova de que se extrai trabalho do empregado até o bagaço.