Grande parte da mídia e os eleitores tucanos estão comemorando a subida de seis pontos de Alckmin e a parada de Lula na última pesquisa Datafolha.
Mas a situação não está nada boa para o candidato tucano. Entre ele e o presidente Lula existem mais de 23 milhões de votos de diferença. Para ajudar a entender as dificuldades de Alckmin, ele, segundo o Datafolha, teria hoje em torno de 28 milhões de votos... É um trabalho e tanto, mas não é tudo...Vários outros fatores podem atrapalhar a subida de Alckmin:
. O fator PFL – O candidato dos sonhos pefelistas era o prefeito Serra, que deixaria a prefeitura de São Paulo (terceiro maior PIB do país) nas mãos do partido. Agora, os pefelistas querem negociar o apoio, e o preço está alto: em alguns estados exigem que o PSDB simplesmente não lance candidatura própria e apóie o pefelista local. Isso vai criar novos ressentimentos internos, além dos já provocados pela escolha do candidato a presidente.
. O fator Serra – Se alguém acha que o prefeito Serra engoliu a candidatura Alckmin, verá na prática da campanha que está equivocado. Na visão do prefeito e sua equipe, ele foi atropelado pelo governador, que se lançando candidato de si mesmo tornou impossível para o prefeito aceitar a indicação do partido.
Como havia assumido o compromisso de ficar na Prefeitura até o término do mandato, Serra só poderia se lançar caso houvesse um “apelo” do PSDB nesse sentido. A candidatura Alckmin acabou com essa possibilidade.
Fala-se agora na possível candidatura de Serra ao governo do estado. Isto é bom para Alckmin por um lado, pois libera a prefeitura para o PFL, mas é ruim por outro: Serra vai tratar de sua própria eleição. Se perder, decreta o fim de sua carreira política. Se vencer, terá cacife para disputar a presidência daqui a quatro anos. Mas só se Lula vencer, porque Lula não poderá se candidatar mais uma vez. Mas o candidato que porventura vier a derrotá-lo, sim.
. O fator Aécio – Aécio é ambicioso e trabalha, mineiramente, nos bastidores. Se Alckmin vencer, o que Aécio fará daqui a quatro anos, caso se reeleja governador? Mas se Lula vencer, que tal um “governador jovem, com a experiência de oito anos à frente do governo do segundo maior colégio eleitoral do país, neto do lendário Tancredo Neves, para interromper oito anos de um governo petista e, acima de tudo, acabar com um ‘predomínio paulista’ que a essa altura será de 16 anos?”
. O fator Lula – A frente que Lula abriu em relação aos adversários traz uma tranqüilidade na formulação de sua campanha. Se não cometer erros, ganha. É só manter o vento a favor e “vacinar-se” contra ataques dos adversários.
Além do mais, tem a máquina do governo nas mãos. E o “saco de bondades” do presidente ainda está cheio de boas notícias: agora no final de março o astronauta brasileiro vai ao espaço. Bem no ano do centenário de Santos Dumont, o Pai da Aviação. Em seguida vem a auto-suficiência da Petrobras. O aumento do salário-mínimo. E mais todo o resto que já está colocando Lula na liderança.
A diferença entre Lula e Alckmin é tanta que a oposição só pode pensar em mudar o quadro se conseguir ligar o presidente diretamente a algum caso de corrupção.
Ou, talvez, nem assim.
Mas a situação não está nada boa para o candidato tucano. Entre ele e o presidente Lula existem mais de 23 milhões de votos de diferença. Para ajudar a entender as dificuldades de Alckmin, ele, segundo o Datafolha, teria hoje em torno de 28 milhões de votos... É um trabalho e tanto, mas não é tudo...Vários outros fatores podem atrapalhar a subida de Alckmin:
. O fator PFL – O candidato dos sonhos pefelistas era o prefeito Serra, que deixaria a prefeitura de São Paulo (terceiro maior PIB do país) nas mãos do partido. Agora, os pefelistas querem negociar o apoio, e o preço está alto: em alguns estados exigem que o PSDB simplesmente não lance candidatura própria e apóie o pefelista local. Isso vai criar novos ressentimentos internos, além dos já provocados pela escolha do candidato a presidente.
. O fator Serra – Se alguém acha que o prefeito Serra engoliu a candidatura Alckmin, verá na prática da campanha que está equivocado. Na visão do prefeito e sua equipe, ele foi atropelado pelo governador, que se lançando candidato de si mesmo tornou impossível para o prefeito aceitar a indicação do partido.
Como havia assumido o compromisso de ficar na Prefeitura até o término do mandato, Serra só poderia se lançar caso houvesse um “apelo” do PSDB nesse sentido. A candidatura Alckmin acabou com essa possibilidade.
Fala-se agora na possível candidatura de Serra ao governo do estado. Isto é bom para Alckmin por um lado, pois libera a prefeitura para o PFL, mas é ruim por outro: Serra vai tratar de sua própria eleição. Se perder, decreta o fim de sua carreira política. Se vencer, terá cacife para disputar a presidência daqui a quatro anos. Mas só se Lula vencer, porque Lula não poderá se candidatar mais uma vez. Mas o candidato que porventura vier a derrotá-lo, sim.
. O fator Aécio – Aécio é ambicioso e trabalha, mineiramente, nos bastidores. Se Alckmin vencer, o que Aécio fará daqui a quatro anos, caso se reeleja governador? Mas se Lula vencer, que tal um “governador jovem, com a experiência de oito anos à frente do governo do segundo maior colégio eleitoral do país, neto do lendário Tancredo Neves, para interromper oito anos de um governo petista e, acima de tudo, acabar com um ‘predomínio paulista’ que a essa altura será de 16 anos?”
. O fator Lula – A frente que Lula abriu em relação aos adversários traz uma tranqüilidade na formulação de sua campanha. Se não cometer erros, ganha. É só manter o vento a favor e “vacinar-se” contra ataques dos adversários.
Além do mais, tem a máquina do governo nas mãos. E o “saco de bondades” do presidente ainda está cheio de boas notícias: agora no final de março o astronauta brasileiro vai ao espaço. Bem no ano do centenário de Santos Dumont, o Pai da Aviação. Em seguida vem a auto-suficiência da Petrobras. O aumento do salário-mínimo. E mais todo o resto que já está colocando Lula na liderança.
A diferença entre Lula e Alckmin é tanta que a oposição só pode pensar em mudar o quadro se conseguir ligar o presidente diretamente a algum caso de corrupção.
Ou, talvez, nem assim.