Manchetes de alguns dos principais jornais do Brasil hoje:
Folha: CPI poupa Lula, diz que mensalão existiu e que caixa 2 do PT é farsa
Estadão: CPI confirma mensalão, acusa 124 e poupa Lula
O Globo: CPI confirma mensalão, indicia 122 e poupa Lula
Correio Braziliense: CPI poupa Lula, mas confirma mensalão
Estado de Minas: CPI preserva Lula
Como se vê, parece que houve uma combinação. Exceto o Estado de Minas, que, mineiramente, preferiu o verbo preservar (mas, no caso, usado no mesmo sentido), todos os outros jornalões usaram o verbo poupar para definir o comportamento do relator em relação ao presidente Lula.
Mas, por que poupar? A única pessoa que citou o nome do presidente na CPI dos Correios foi o ex-deputado Roberto Jefferson. Disse que comunicou a existência do mensalão a Lula, e o presidente (segundo Jefferson) mostrou-se surpreso com a notícia, chegou a chorar e ordenou ao à época ministro Aldo Rebelo que investigasse o caso.
Por que o verbo poupar, que todos sabemos que nesses casos quer dizer “livrou a cara de Lula, embora todos saibamos que ele participou do esquema”?
Acusações contra o presidente, vira e mexe, estão na boca da oposição. Mas por que eles, se têm certeza do que falam, não partiram nem partem para o impeachment de Lula?
A resposta talvez esteja com o ex-presidente FHC, que no Manhattan Connection, do GNT, deste domingo, disse que a rejeição de um pedido de impeachment de Lula ofereceria um atestado de inocência ao presidente.
É por isso que preferem as acusações nas entrelinhas, o subtexto e as frases de duplo sentido. Conseguem a aprovação da mesma platéia, com um sorrisinho no canto a boca, mas não botam na reta, simplesmente porque não têm como provar o que afirmam.
A Folha chegou a inovar: hoje tem duas manchetes, uma no jornal impresso e outra na página principal na internet. Entre uma versão e outra caiu a referência ao PT, que na versão das bancas parece o único partido a ter utilizado a desculpa do caixa 2 de campanha.
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Estadão: CPI confirma mensalão, acusa 124 e poupa Lula
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Correio Braziliense: CPI poupa Lula, mas confirma mensalão
Estado de Minas: CPI preserva Lula
Como se vê, parece que houve uma combinação. Exceto o Estado de Minas, que, mineiramente, preferiu o verbo preservar (mas, no caso, usado no mesmo sentido), todos os outros jornalões usaram o verbo poupar para definir o comportamento do relator em relação ao presidente Lula.
Mas, por que poupar? A única pessoa que citou o nome do presidente na CPI dos Correios foi o ex-deputado Roberto Jefferson. Disse que comunicou a existência do mensalão a Lula, e o presidente (segundo Jefferson) mostrou-se surpreso com a notícia, chegou a chorar e ordenou ao à época ministro Aldo Rebelo que investigasse o caso.
Por que o verbo poupar, que todos sabemos que nesses casos quer dizer “livrou a cara de Lula, embora todos saibamos que ele participou do esquema”?
Acusações contra o presidente, vira e mexe, estão na boca da oposição. Mas por que eles, se têm certeza do que falam, não partiram nem partem para o impeachment de Lula?
A resposta talvez esteja com o ex-presidente FHC, que no Manhattan Connection, do GNT, deste domingo, disse que a rejeição de um pedido de impeachment de Lula ofereceria um atestado de inocência ao presidente.
É por isso que preferem as acusações nas entrelinhas, o subtexto e as frases de duplo sentido. Conseguem a aprovação da mesma platéia, com um sorrisinho no canto a boca, mas não botam na reta, simplesmente porque não têm como provar o que afirmam.
A Folha chegou a inovar: hoje tem duas manchetes, uma no jornal impresso e outra na página principal na internet. Entre uma versão e outra caiu a referência ao PT, que na versão das bancas parece o único partido a ter utilizado a desculpa do caixa 2 de campanha.
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