O ex-prefeito do Rio, ainda no exercício do cargo, César Maia (PFL), faz-se conhecido como um homem que entende de campanha e marketing político.
Em mensagem enviada por e-mail ontem aos que assinam seus comunicados, ele disse o seguinte sobre a candidatura Alckmin:
"Serão 4 meses – de abril a julho– onde mais do que a mobilidade e presença de Alckmin, valerá mais acertar no alvo em Lula, com dardos envenenados. Sem isso, a diferença abre e a probabilidade de tirar a diferença nos últimos 60 dias diminui muito. Lula pode ir tocando seu realejo e ganhando tempo. Para Alckmin a campanha já está atrasada. E sua turma tem que ser muito boa de tiro".
Além da péssima redação (característica do prefeito - não é mole ler “a diferença abre e a probabilidade de tirar a diferença nos últimos 60 dias diminui muito”...), a mensagem explica boa parte do que está acontecendo e do que está por acontecer na campanha presidencial.
Existe um livro, chamado "Política é Ciência", que é resultado de 18 horas de entrevistas com César Maia. Nele, César explica, por exemplo, como ajudou a derrubar um adversário (o atual senador pelo PMDB do Rio Sérgio Cabral) para eleger seu candidato a prefeito da cidade em 1996: mandou espalhar 150 pessoas por botequins. Entre um café e outro, a ordem era dizer a seguinte frase: “Soube que o Sérgio Cabral (na época do PSDB) vai renunciar”. Três dias depois, o boato voltava ao criador: “O Serginho vai renunciar”...Missão cumprida, e queda de Cabral nas pesquisas.
Quando César disputava com Benedita da Silva (PT-RJ) a eleição para a prefeitura do Rio, em 1992, houve o suspeitíssimo episódio do arrastão nas praias da Zona Sul - que "coincidiu" com a presença de câmeras da Globo no local...
Portanto, a equipe de Lula que se prepare. Com a disparada do presidente nas pesquisas, o boato, o "factóide" (expressão cunhada por César Maia) estão na ordem do dia.
Em mensagem enviada por e-mail ontem aos que assinam seus comunicados, ele disse o seguinte sobre a candidatura Alckmin:
"Serão 4 meses – de abril a julho– onde mais do que a mobilidade e presença de Alckmin, valerá mais acertar no alvo em Lula, com dardos envenenados. Sem isso, a diferença abre e a probabilidade de tirar a diferença nos últimos 60 dias diminui muito. Lula pode ir tocando seu realejo e ganhando tempo. Para Alckmin a campanha já está atrasada. E sua turma tem que ser muito boa de tiro".
Além da péssima redação (característica do prefeito - não é mole ler “a diferença abre e a probabilidade de tirar a diferença nos últimos 60 dias diminui muito”...), a mensagem explica boa parte do que está acontecendo e do que está por acontecer na campanha presidencial.
Existe um livro, chamado "Política é Ciência", que é resultado de 18 horas de entrevistas com César Maia. Nele, César explica, por exemplo, como ajudou a derrubar um adversário (o atual senador pelo PMDB do Rio Sérgio Cabral) para eleger seu candidato a prefeito da cidade em 1996: mandou espalhar 150 pessoas por botequins. Entre um café e outro, a ordem era dizer a seguinte frase: “Soube que o Sérgio Cabral (na época do PSDB) vai renunciar”. Três dias depois, o boato voltava ao criador: “O Serginho vai renunciar”...Missão cumprida, e queda de Cabral nas pesquisas.
Quando César disputava com Benedita da Silva (PT-RJ) a eleição para a prefeitura do Rio, em 1992, houve o suspeitíssimo episódio do arrastão nas praias da Zona Sul - que "coincidiu" com a presença de câmeras da Globo no local...
Portanto, a equipe de Lula que se prepare. Com a disparada do presidente nas pesquisas, o boato, o "factóide" (expressão cunhada por César Maia) estão na ordem do dia.