1° de janeiro de 2007.
Ganhe quem ganhar, terá minoria no Congresso, e essa história já vimos no que pode dar.
Portanto, não adianta ter ataques, síncopes, mostrar-se indignado, e na hora do voto eleger mais dos mesmos.
Quantos desses que explodem em ira nos blogs e nas cartas aos jornais se lembram em quem votaram para deputado federal e estadual?
Não precisa ir muito longe: quantos se lembram ao menos do nome do vereador em que votaram há menos de dois anos?
Por isso, esse mar de lágrimas, essa espuma de indignação e essa baba de raiva podem não dar em nada. Ou pior: podem ser utilizados por deputados ou candidatos muito espertos que canalizarão toda essa fúria em proveito próprio.
Tão importante quanto o futuro presidente é o futuro Congresso, que tem que estar comprometido com o país, para que não se repitam os tristes espetáculos a que estamos assistindo.
A imprensa tem um papel fundamental nisso. Ela não pode, como sempre ocorre, ser pautada pelos programas dos candidatos a presidente, nem por suas preferências pessoais. A comunicação dos candidatos deve ser feita por eles. A imprensa deve estar ao lado do eleitor, mostrando o lado B dos candidatos, aquilo que eles tentam esconder.
E os indignados têm que fazer a sua parte, por exemplo, informando aos que não gostam de política que cada vez mais eles são governados pelos que gostam.
Se conseguirmos isso, já será um grande passo. O outro daremos na próxima eleição. Mais um na outra. E assim por diante.
Um dia a gente acerta.
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Ganhe quem ganhar, terá minoria no Congresso, e essa história já vimos no que pode dar.
Portanto, não adianta ter ataques, síncopes, mostrar-se indignado, e na hora do voto eleger mais dos mesmos.
Quantos desses que explodem em ira nos blogs e nas cartas aos jornais se lembram em quem votaram para deputado federal e estadual?
Não precisa ir muito longe: quantos se lembram ao menos do nome do vereador em que votaram há menos de dois anos?
Por isso, esse mar de lágrimas, essa espuma de indignação e essa baba de raiva podem não dar em nada. Ou pior: podem ser utilizados por deputados ou candidatos muito espertos que canalizarão toda essa fúria em proveito próprio.
Tão importante quanto o futuro presidente é o futuro Congresso, que tem que estar comprometido com o país, para que não se repitam os tristes espetáculos a que estamos assistindo.
A imprensa tem um papel fundamental nisso. Ela não pode, como sempre ocorre, ser pautada pelos programas dos candidatos a presidente, nem por suas preferências pessoais. A comunicação dos candidatos deve ser feita por eles. A imprensa deve estar ao lado do eleitor, mostrando o lado B dos candidatos, aquilo que eles tentam esconder.
E os indignados têm que fazer a sua parte, por exemplo, informando aos que não gostam de política que cada vez mais eles são governados pelos que gostam.
Se conseguirmos isso, já será um grande passo. O outro daremos na próxima eleição. Mais um na outra. E assim por diante.
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