O ex-governador do Rio Anthony Garotinho está em queda livre. Ele, que saiu da frente do governo do estado com mais de 60% de aprovação, sofreu nova derrota nas eleições em seu município, Campos dos Goytacazes.
Garotinho já foi o Rei do Pedaço, eleito e reeleito prefeito com votações consagradoras. Quando venceu a eleição para governador, teve mais de 80% dos votos campistas.
Agora viu seu candidato ser derrotado duas vezes: há um ano e meio – em eleição que foi anulada por acusações de corrupção e compra de votos de ambos os lados – e agora, na nova eleição.
Venceu as “prévias fajutas” (porque não têm valor legal) do PMDB, por conta do método escolhido para apuração. Mas na verdade levou uma coça do governador gaúcho Rigotto, que saiu para a campanha muito depois dele e colocou quase o dobro de votos nas urnas.
Agora, prepara-se para tirar a esposa do governo do estado e lançá-la candidata ao Senado, para que ele mesmo possa vir a se lançar candidato a deputado federal mais adiante, caso não consiga a legenda do PMDB para disputar a presidência.
O objetivo é conseguir um caminhão de votos e eleger uma grande bancada do PMDB no estado. Mas ele se arrisca a ter uma votação infinitamente inferior à que espera. Porque dois problemas corroem sua candidatura: os longos anos de poder e a indefinição de sua imagem perante o eleitorado. Garotinho precisa definir se é candidato a presidente da República ou ao lugar do bispo Macedo.
O eleitorado pode querer um e o rebanho, outro. Mas a junção dos dois, mais o desgaste natural pelo tempo que está no poder, causa um curto-circuito que queima a imagem de Garotinho.
Diante do espelho o ex-governador tem que se decidir pelo político ou pelo pastor, ou se arrisca a não ser nenhum dos dois.
Garotinho já foi o Rei do Pedaço, eleito e reeleito prefeito com votações consagradoras. Quando venceu a eleição para governador, teve mais de 80% dos votos campistas.
Agora viu seu candidato ser derrotado duas vezes: há um ano e meio – em eleição que foi anulada por acusações de corrupção e compra de votos de ambos os lados – e agora, na nova eleição.
Venceu as “prévias fajutas” (porque não têm valor legal) do PMDB, por conta do método escolhido para apuração. Mas na verdade levou uma coça do governador gaúcho Rigotto, que saiu para a campanha muito depois dele e colocou quase o dobro de votos nas urnas.
Agora, prepara-se para tirar a esposa do governo do estado e lançá-la candidata ao Senado, para que ele mesmo possa vir a se lançar candidato a deputado federal mais adiante, caso não consiga a legenda do PMDB para disputar a presidência.
O objetivo é conseguir um caminhão de votos e eleger uma grande bancada do PMDB no estado. Mas ele se arrisca a ter uma votação infinitamente inferior à que espera. Porque dois problemas corroem sua candidatura: os longos anos de poder e a indefinição de sua imagem perante o eleitorado. Garotinho precisa definir se é candidato a presidente da República ou ao lugar do bispo Macedo.
O eleitorado pode querer um e o rebanho, outro. Mas a junção dos dois, mais o desgaste natural pelo tempo que está no poder, causa um curto-circuito que queima a imagem de Garotinho.
Diante do espelho o ex-governador tem que se decidir pelo político ou pelo pastor, ou se arrisca a não ser nenhum dos dois.