Essa história de que Lula não demite Palocci para preservá-lo é conversa fiada. Lula é duro com os que podem atrapalhar sua trajetória.
Foi assim com a ex-governadora do Rio Benedita da Silva. Ela praticamente abriu mão de disputar pra valer sua reeleição em 2002, porque durante a campanha estava orientada a não atacar Garotinho, por conta do apoio deste a Lula no segundo turno. Resultado: Benedita perdeu a eleição para Rosinha, esposa de Garotinho, no primeiro turno. E Lula teve a maior votação proporcional entre todos os Estados no Rio de Janeiro: quase 90%.
Bastou uma história mal contada de uma passagem de avião para Buenos Aires (que, hoje, comparada a tudo o que aconteceu depois, chega a parecer ridícula), e, pronto, Benedita perdeu o Ministério que Lula lhe havia reservado.
Mais adiante veio Cristovam Buarque, o homem do Bolsa Escola. Amigo e defensor intransigente de Lula. Cobrava mais verbas e atenção para seu Ministério, o da Educação. Foi demitido por telefone.
Sobre José Dirceu nem é preciso falar, pois é recente e todos se lembram. O todo poderoso virou ex, sem choro nem vela.
Se Palocci fosse deputado, já teria sido demitido, porque perderia o foro privilegiado de ministro mas ganharia o de deputado. Lula só não o demitiu ainda porque teme que, sem a imunidade do cargo, a polícia de São Paulo (do governador Alckmin) ponha algemas em Palocci assim que ele sair do ministério. Nem que seja por algumas horas. E essa imagem Lula não quer ver no horário eleitoral do adversário. Mas na hora em que Lula avaliar que o custo da manutenção de Palocci está alto demais, o ministro pode preparar os pulsos.
O resto é história pra boi dormir ou - se com aftosa - babar.
Foi assim com a ex-governadora do Rio Benedita da Silva. Ela praticamente abriu mão de disputar pra valer sua reeleição em 2002, porque durante a campanha estava orientada a não atacar Garotinho, por conta do apoio deste a Lula no segundo turno. Resultado: Benedita perdeu a eleição para Rosinha, esposa de Garotinho, no primeiro turno. E Lula teve a maior votação proporcional entre todos os Estados no Rio de Janeiro: quase 90%.
Bastou uma história mal contada de uma passagem de avião para Buenos Aires (que, hoje, comparada a tudo o que aconteceu depois, chega a parecer ridícula), e, pronto, Benedita perdeu o Ministério que Lula lhe havia reservado.
Mais adiante veio Cristovam Buarque, o homem do Bolsa Escola. Amigo e defensor intransigente de Lula. Cobrava mais verbas e atenção para seu Ministério, o da Educação. Foi demitido por telefone.
Sobre José Dirceu nem é preciso falar, pois é recente e todos se lembram. O todo poderoso virou ex, sem choro nem vela.
Se Palocci fosse deputado, já teria sido demitido, porque perderia o foro privilegiado de ministro mas ganharia o de deputado. Lula só não o demitiu ainda porque teme que, sem a imunidade do cargo, a polícia de São Paulo (do governador Alckmin) ponha algemas em Palocci assim que ele sair do ministério. Nem que seja por algumas horas. E essa imagem Lula não quer ver no horário eleitoral do adversário. Mas na hora em que Lula avaliar que o custo da manutenção de Palocci está alto demais, o ministro pode preparar os pulsos.
O resto é história pra boi dormir ou - se com aftosa - babar.