E não apenas ele, mas também Severino Cavalcanti, Valdemar Costa Neto, Bispo Rodrigues, todos os deputados envolvidos no chamado "mensalão", e só não elegerão Roberto Jefferson - herói ético deles - porque este está com os direitos políticos cassados.
Porque é isto o que irá acontecer, se valerem as novas regras eleitorais para estas eleições de agora. Só os candidatos conhecidos e que tiverem apoio da máquina partidária conseguirão levar suas mensagens ao eleitorado - e isto é tudo o que essas pessoas citadas têm. Os novos candidatos estão perdidos...
O furor moralista dos "indignados úteis" (que, como já disse, de inocentes não têm nada) conseguiu aprovar essa excrecência no Senado. Sob o manto de que iriam controlar o caixa dois pela diminuição dos custos da campanha, Suas Excelências aprovaram reformas que agravam os problemas do processo eleitoral, responsáveis pelo "mensalão" e pelos "recursos não-contabilizados".
Porque eles não mexeram no que interessava: os gastos de campanha estão liberados, os nomes dos doadores só aparecerão ao final da campanha, os tesoureiros não serão responsabilizados por problemas na prestação de contas, e a punição para o partido pego no flagra caiu de três para apenas um ano!...
Em primeiro de fevereiro publiquei uma postagem que anunciava tudo isso, por esse motivo a reproduzo agora:
Por trás das "boas intenções" dos deputados
Sob pretexto de que pretendem dificultar o uso do caixa dois nas próximas campanhas, os deputados estão armando a própria reeleição às custas da indignação dos eleitores.
Projeto que está sendo encaminhado pelo deputado Moreira Franco (PMDB-RJ) (logo o Moreira Franco!... Clique aqui e saiba o porquê) quer acabar com showmícios, outdoors e até com distribuição de bonés e camisetas.
Teoricamente, o objetivo é baratear as campanhas para diminuir a necessidade de mais verbas, que acabam desembocando no uso de caixa dois.
Mas o projeto esconde uma grande malandragem. Suas Excelências os deputados ganham uma bela verba mensal para manutenção de escritórios nos Estados, além de cota postal e telefônica. Ou seja, fazem campanha durante todo o mandato com o dinheiro do povo. Nisso, já largam com vantagem, em relação aos demais candidatos.
Sem contar que, em geral, têm mais tempo na TV, porque se impõem como "puxadores de votos".
Agora, como um pretendente a deputado vai concorrer com eles, sem tempo no rádio ou na TV, sem escritórios bancados pelo Estado, e agora sem camisetas e bonés? Como enfrentar os atuais deputados apenas com panfletos ou "santinhos"?
Deputados, se é para tentar acabar com o caixa dois, que tal tomar uma decisão mais simples, como, por exemplo esta: o uso comprovado de caixa dois para se eleger anula automaticamente o mandato do beneficiado. Sem choro nem vela.
(Estou atualizando a lista de blogs linkados ao meu. Se você colocou um link para meu blog no seu, passe-me o endereço para que eu possa retribuir a indicação. Grato. AM.)
Clique aqui e adicione este blog aos seus Favoritos
Porque é isto o que irá acontecer, se valerem as novas regras eleitorais para estas eleições de agora. Só os candidatos conhecidos e que tiverem apoio da máquina partidária conseguirão levar suas mensagens ao eleitorado - e isto é tudo o que essas pessoas citadas têm. Os novos candidatos estão perdidos...
O furor moralista dos "indignados úteis" (que, como já disse, de inocentes não têm nada) conseguiu aprovar essa excrecência no Senado. Sob o manto de que iriam controlar o caixa dois pela diminuição dos custos da campanha, Suas Excelências aprovaram reformas que agravam os problemas do processo eleitoral, responsáveis pelo "mensalão" e pelos "recursos não-contabilizados".
Porque eles não mexeram no que interessava: os gastos de campanha estão liberados, os nomes dos doadores só aparecerão ao final da campanha, os tesoureiros não serão responsabilizados por problemas na prestação de contas, e a punição para o partido pego no flagra caiu de três para apenas um ano!...
Em primeiro de fevereiro publiquei uma postagem que anunciava tudo isso, por esse motivo a reproduzo agora:
Por trás das "boas intenções" dos deputados
Sob pretexto de que pretendem dificultar o uso do caixa dois nas próximas campanhas, os deputados estão armando a própria reeleição às custas da indignação dos eleitores.
Projeto que está sendo encaminhado pelo deputado Moreira Franco (PMDB-RJ) (logo o Moreira Franco!... Clique aqui e saiba o porquê) quer acabar com showmícios, outdoors e até com distribuição de bonés e camisetas.
Teoricamente, o objetivo é baratear as campanhas para diminuir a necessidade de mais verbas, que acabam desembocando no uso de caixa dois.
Mas o projeto esconde uma grande malandragem. Suas Excelências os deputados ganham uma bela verba mensal para manutenção de escritórios nos Estados, além de cota postal e telefônica. Ou seja, fazem campanha durante todo o mandato com o dinheiro do povo. Nisso, já largam com vantagem, em relação aos demais candidatos.
Sem contar que, em geral, têm mais tempo na TV, porque se impõem como "puxadores de votos".
Agora, como um pretendente a deputado vai concorrer com eles, sem tempo no rádio ou na TV, sem escritórios bancados pelo Estado, e agora sem camisetas e bonés? Como enfrentar os atuais deputados apenas com panfletos ou "santinhos"?
Deputados, se é para tentar acabar com o caixa dois, que tal tomar uma decisão mais simples, como, por exemplo esta: o uso comprovado de caixa dois para se eleger anula automaticamente o mandato do beneficiado. Sem choro nem vela.
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