Por mais que minhas postagens incomodem àqueles a quem chamo de “indignados úteis”, que adoram dizer que sou petista por causa delas, vou seguir com o lema que está acima de meu blog: “direto do Rio, remando contra a maré”.
E a maré é a manipulação descarada de fatos por boa parte da mídia. Quando não a indução a entrevistados, como já demonstrei aqui. Ou ainda a produção de notícias - como denunciei em artigo publicado no JB. Ou como a ocorrida ontem, em que o ex-prefeito do Rio ainda em exercício, Cesar Maia, plantou um boato (especialidade dele, que confessou isto até em livro, gabando-se de como consegue fazer com que mentiras se espalhem...) que foi amplificado pelos blogs do Noblat e do Fernando Rodrigues, e se transformou em manchete do EstadAL-AL-AL, o jornal extra-oficial da candidatura Alckmin – como está bem descrito neste artigo aqui, de Nelson Breve.
Por exemplo: o depoimento do estilista Rogério Figueiredo (ver postagem abaixo) ao Ministério Público de SP, que simplesmente desmontou a tentativa dos Alckmin de transformar tudo em uma doação do costureiro para o Fundo de Solidariedade da senhora Lu, recebeu a seguinte manchete da Folha de São Paulo: “Estilista agora diz não saber quanto doou a Lu Alckmin”, numa clara tentativa de começar a desmontar o depoimento do estilista, pois a quantidade de peças não é nada perto da informação de que peças foram doadas, não para o Fundo mas para a primeira-dama, em número maior que as 49 admitidas por ela, que muitas das peças foram encomendadas por Lu etc...
Para ver como se usam dois pesos para duas medidas, a própria Folha, na mesma edição de hoje, tem a seguinte manchete: “Okamotto teme que a quebra do seu sigilo possa deflagrar impeachment” (aqui, para assinantes). No entanto, nada, rigorosamente nada no corpo da matéria dá substância ao título. Nele, Okamotto diz que fez os saques em suas contas e de sua empresa para fazer o pagamento.
Por essas e outras é que os “indignados úteis” são manipulados, têm saciada sua necessidade de sangue petista, mas podem, ao final, ficar como a população da capital paulista, comendo gato por lebre...
(Estou atualizando a lista de blogs linkados ao meu. Se você colocou um link para meu blog no seu, passe-me o endereço para que eu possa retribuir a indicação. Grato. AM.)
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E a maré é a manipulação descarada de fatos por boa parte da mídia. Quando não a indução a entrevistados, como já demonstrei aqui. Ou ainda a produção de notícias - como denunciei em artigo publicado no JB. Ou como a ocorrida ontem, em que o ex-prefeito do Rio ainda em exercício, Cesar Maia, plantou um boato (especialidade dele, que confessou isto até em livro, gabando-se de como consegue fazer com que mentiras se espalhem...) que foi amplificado pelos blogs do Noblat e do Fernando Rodrigues, e se transformou em manchete do EstadAL-AL-AL, o jornal extra-oficial da candidatura Alckmin – como está bem descrito neste artigo aqui, de Nelson Breve.
Por exemplo: o depoimento do estilista Rogério Figueiredo (ver postagem abaixo) ao Ministério Público de SP, que simplesmente desmontou a tentativa dos Alckmin de transformar tudo em uma doação do costureiro para o Fundo de Solidariedade da senhora Lu, recebeu a seguinte manchete da Folha de São Paulo: “Estilista agora diz não saber quanto doou a Lu Alckmin”, numa clara tentativa de começar a desmontar o depoimento do estilista, pois a quantidade de peças não é nada perto da informação de que peças foram doadas, não para o Fundo mas para a primeira-dama, em número maior que as 49 admitidas por ela, que muitas das peças foram encomendadas por Lu etc...
Para ver como se usam dois pesos para duas medidas, a própria Folha, na mesma edição de hoje, tem a seguinte manchete: “Okamotto teme que a quebra do seu sigilo possa deflagrar impeachment” (aqui, para assinantes). No entanto, nada, rigorosamente nada no corpo da matéria dá substância ao título. Nele, Okamotto diz que fez os saques em suas contas e de sua empresa para fazer o pagamento.
Por essas e outras é que os “indignados úteis” são manipulados, têm saciada sua necessidade de sangue petista, mas podem, ao final, ficar como a população da capital paulista, comendo gato por lebre...
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