De Mauro Malin, no Blog Em cima da mídia:
No dia 3 de maio o presidente do Senado, Renan Calheiros, cometeu um ato ilegal. Deu posse ao suplente do senador Delcídio Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, Antônio João Hugo Rodrigues, do PTB. Ele é dono do jornal Correio do Estado, da TV Campo Grande e das emissoras de rádio FM 94 e Rádio Cultura AM de Campo Grande.
A Constituição Federal estabelece no artigo 54 que deputados e senadores não poderão, entre outras coisas, aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado em pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público. Nesse último caso enquadram-se as emissoras de rádio e televisão.
João Antônio não é o único. Basta mencionar, para não gastar muito espaço, os senadores Antônio Carlos Magalhães, do PFL de Bahia, ou José Sarney, do PMDB do Amapá, donos de emissoras de rádio e televisão. Se o ato não é ilegal, é antiético. (leia a íntegra aqui)
A nomeação foi no dia 3 de maio, a postagem do jornalista no dia 9; a repercussão, nenhuma. Afinal, no Congresso, uma ilegalidade a mais, uma a menos...
Também não se falou nada sobre uma matéria publicada na Folha no último dia 7, que informava de uma conta no paraíso fiscal da ilha Grand Cayman, no Caribe, que chegou a registrar R$ 11,1 milhões em depósitos, e foi operada do Brasil por um aparelho de fax instalado na sala da liderança do PMDB no Senado. (leia a íntegra aqui)
Agora também somos informados de que a deputada Elaine Costa (PTB-RJ) não será investigada pela Câmara, no caso da Operação Sanguessuga, embora Maria da Penha Lino (a que entregou os 170) afirme que ela “está envolvida até o pescoço” e sua assessora direta, Nívea Martins de Oliveira, esteja em cana e já tenha pedido o benefício da delação premiada.
Não se estranha também que o pastor José Divino (PMR-RJ), que foi quem indicou Maria da Penha Lino para o Ministério da Saúde, também esteja fora da lista de investigados.
Também não está entre os investigados o deputado Nilson Capixaba (PTB-RO), cujo assessor entregou a senha do parlamentar para o cabeça do esquema, Luiz Antônio Vedoin, ter acesso ao site do Fundo Nacional de Saúde. Foi também o assessor do deputado quem “discutiu com Vedoin a possibilidade de matar um jornalista que investigava as fraudes”.
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No dia 3 de maio o presidente do Senado, Renan Calheiros, cometeu um ato ilegal. Deu posse ao suplente do senador Delcídio Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, Antônio João Hugo Rodrigues, do PTB. Ele é dono do jornal Correio do Estado, da TV Campo Grande e das emissoras de rádio FM 94 e Rádio Cultura AM de Campo Grande.
A Constituição Federal estabelece no artigo 54 que deputados e senadores não poderão, entre outras coisas, aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado em pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público. Nesse último caso enquadram-se as emissoras de rádio e televisão.
João Antônio não é o único. Basta mencionar, para não gastar muito espaço, os senadores Antônio Carlos Magalhães, do PFL de Bahia, ou José Sarney, do PMDB do Amapá, donos de emissoras de rádio e televisão. Se o ato não é ilegal, é antiético. (leia a íntegra aqui)
A nomeação foi no dia 3 de maio, a postagem do jornalista no dia 9; a repercussão, nenhuma. Afinal, no Congresso, uma ilegalidade a mais, uma a menos...
Também não se falou nada sobre uma matéria publicada na Folha no último dia 7, que informava de uma conta no paraíso fiscal da ilha Grand Cayman, no Caribe, que chegou a registrar R$ 11,1 milhões em depósitos, e foi operada do Brasil por um aparelho de fax instalado na sala da liderança do PMDB no Senado. (leia a íntegra aqui)
Agora também somos informados de que a deputada Elaine Costa (PTB-RJ) não será investigada pela Câmara, no caso da Operação Sanguessuga, embora Maria da Penha Lino (a que entregou os 170) afirme que ela “está envolvida até o pescoço” e sua assessora direta, Nívea Martins de Oliveira, esteja em cana e já tenha pedido o benefício da delação premiada.
Não se estranha também que o pastor José Divino (PMR-RJ), que foi quem indicou Maria da Penha Lino para o Ministério da Saúde, também esteja fora da lista de investigados.
Também não está entre os investigados o deputado Nilson Capixaba (PTB-RO), cujo assessor entregou a senha do parlamentar para o cabeça do esquema, Luiz Antônio Vedoin, ter acesso ao site do Fundo Nacional de Saúde. Foi também o assessor do deputado quem “discutiu com Vedoin a possibilidade de matar um jornalista que investigava as fraudes”.
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