Quando da confirmação de sua candidatura pelo PSDB, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin deixou à mostra a grande dificuldade de sua campanha até agora: a falta de foco. Por causa disso, houve muita reclamação - especialmente entre os convencionais presentes - no sentido de que o discurso foi longo.
Há uma piada, atribuída a Einstein, que diz que o conceito de relatividade do tempo pode ser melhor explicado se fizeramos a comparação entre 20 segundos beijando a mulher amada com 20 segundos com a bunda encostada numa chapa quente.
A falta de foco fez a chapa ficar quente - se é que me entendem. O discurso teve momentos muito bons. Alguns deles apontaram com precisão cirúrgica incompetências, omissões e incoerências do governo Lula.
O problema é que o discurso ficou como um camelo, quando se queria um cavalo. É clara a participação de várias pessoas em sua feitura, o que prejudicou o resultado final.
Culpa do candidato? Culpa da assessoria? Como saber? O fato é que, por sua leitura, vê-se que o pessoal da área de educação está com mais poder que outros dentro da campanha. Mas, é este o foco?
Descer a detalhes de programas de governo em um discurso de lançamento de campanha seria até admissível, caso se tratasse de candidato conhecido da população. Não é o caso.
Para o candidato tucano, a prioridade é tornar-se conhecido. Só aí ele será ouvido e poderá mostrar ao que veio. O discurso colocou a carroça na frente dos bois.
Para conhecer a íntegra do discurso de Alckmin, clique aqui.
(Vi ontem uma boa inserção de Alckmin na TV, no horário que deveria ser ocupado apenas pela divulgação do PSDB. Pergunto, já começou a campanha eleitoral, ou o TSE está só atrás do Lula?)
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Há uma piada, atribuída a Einstein, que diz que o conceito de relatividade do tempo pode ser melhor explicado se fizeramos a comparação entre 20 segundos beijando a mulher amada com 20 segundos com a bunda encostada numa chapa quente.
A falta de foco fez a chapa ficar quente - se é que me entendem. O discurso teve momentos muito bons. Alguns deles apontaram com precisão cirúrgica incompetências, omissões e incoerências do governo Lula.
O problema é que o discurso ficou como um camelo, quando se queria um cavalo. É clara a participação de várias pessoas em sua feitura, o que prejudicou o resultado final.
Culpa do candidato? Culpa da assessoria? Como saber? O fato é que, por sua leitura, vê-se que o pessoal da área de educação está com mais poder que outros dentro da campanha. Mas, é este o foco?
Descer a detalhes de programas de governo em um discurso de lançamento de campanha seria até admissível, caso se tratasse de candidato conhecido da população. Não é o caso.
Para o candidato tucano, a prioridade é tornar-se conhecido. Só aí ele será ouvido e poderá mostrar ao que veio. O discurso colocou a carroça na frente dos bois.
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(Vi ontem uma boa inserção de Alckmin na TV, no horário que deveria ser ocupado apenas pela divulgação do PSDB. Pergunto, já começou a campanha eleitoral, ou o TSE está só atrás do Lula?)
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