Em sua coluna no O Globo, Zuenir Ventura descreve uma conversa que teve com o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro. Para Montenegro, “hoje é mais fácil prever quem será o presidente do Brasil do que quem vai ganhar a Copa do Mundo”. E quem vai ser o próximo presidente, segundo ele, é Lula.
Para Montenegro, o que decide a eleição presidencial no Brasil é a avaliação que as pessoas fazem da Economia. Não a ciência econômica, a macroeconomia, mas o dia-a-dia, o que está ou não na mesa, o que se bota dentro de casa.
A avaliação de Montenegro sobre como a crise afetou o presidente Lula é surpreendente. Segundo ele, ao invés de afastá-los, a crise aproximou do presidente os eleitores das classes mais pobres, que antes votaram em Collor e Fernando Henrique contra Lula.
Essa avaliação é curiosa, porque os tucanos, que se julgam a elite do país, sempre foram eleitos pelos mais pobres, exatamente esses a quem hoje chamam de ignorantes por optarem por Lula. Só o são agora?
Com comida em casa, mais facilidade de crédito, com o dinheiro do Bolsa Família - que além de botar mais dinheiro em casa fomenta o pequeno comércio em municípios pobres -, com o programa Luz para Todos, com a geração de quatro milhões de empregos formais etc., o eleitor “prefere quem ela já conhece, que fala a mesma língua, enfrentou as mesmas dificuldades, passou fome”.
Quanto a se o presidente Lula sabia ou não de tudo o que aconteceu à sua volta, o presidente do Ibope conta uma história que ilustra a avaliação popular. Num dos grupos de pesquisa qualitativa com pessoas das classes C e D, uma senhora usou o seguinte argumento para defender a inocência de Lula:
Para essas pessoas, a corrupção sempre existiu, o que está acontecendo agora é que as ações da Polícia Federal estão fazendo com que elas apareçam mais.
É bom não esquecer que as classes C, D e E representam 85% do eleitorado. Por isso é que a cada dia que passa a coisa fica mais feia pra Chuchu.
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Para Montenegro, o que decide a eleição presidencial no Brasil é a avaliação que as pessoas fazem da Economia. Não a ciência econômica, a macroeconomia, mas o dia-a-dia, o que está ou não na mesa, o que se bota dentro de casa.
- “Há 15 anos que a comida não estava tão barata. Quem não comia está comendo. Quem comia uma vez por dia está comendo duas ou três.”
A avaliação de Montenegro sobre como a crise afetou o presidente Lula é surpreendente. Segundo ele, ao invés de afastá-los, a crise aproximou do presidente os eleitores das classes mais pobres, que antes votaram em Collor e Fernando Henrique contra Lula.
Essa avaliação é curiosa, porque os tucanos, que se julgam a elite do país, sempre foram eleitos pelos mais pobres, exatamente esses a quem hoje chamam de ignorantes por optarem por Lula. Só o são agora?
Com comida em casa, mais facilidade de crédito, com o dinheiro do Bolsa Família - que além de botar mais dinheiro em casa fomenta o pequeno comércio em municípios pobres -, com o programa Luz para Todos, com a geração de quatro milhões de empregos formais etc., o eleitor “prefere quem ela já conhece, que fala a mesma língua, enfrentou as mesmas dificuldades, passou fome”.
Quanto a se o presidente Lula sabia ou não de tudo o que aconteceu à sua volta, o presidente do Ibope conta uma história que ilustra a avaliação popular. Num dos grupos de pesquisa qualitativa com pessoas das classes C e D, uma senhora usou o seguinte argumento para defender a inocência de Lula:
- “Se eu não sei o que meu filho faz quando sai de noite, como é que o presidente poderia saber o que aquela gente fazia?”
Para essas pessoas, a corrupção sempre existiu, o que está acontecendo agora é que as ações da Polícia Federal estão fazendo com que elas apareçam mais.
É bom não esquecer que as classes C, D e E representam 85% do eleitorado. Por isso é que a cada dia que passa a coisa fica mais feia pra Chuchu.
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