Com a proximidade do início da campanha eleitoral no rádio e na TV, é natural que aumente o número de visitas aos blogs que tratam de política. Está acontecendo aqui, e acredito que isso esteja se repetindo nos demais.
Para os novos, que entram no blog pela primeira vez, uma pequena apresentação:
Este blog não apóia nenhum candidato. Embora 80% dos comentaristas achem que sou lulista. Os demais se dividem entre os que acham que fui lulista, mas agora sou um traidor, pois denuncio e sou contra a eleição de parlamentares flagrados em escândalos de corrupção ou mau uso de verbas públicas, e os que me acusavam de serristas (quando critiquei a polarização Lula-Alckmin).
Este blog foi o primeiro a afirmar que era um engano achar que Lula era um cachorro morto. Isso aconteceu em dezembro, quando uma pesquisa do Ibope, realizada nos dias 13 e 14 daquele mês, apontava Serra sete pontos à frente de Lula (36 a 29). Na disputa Lula-Alckmin, Lula ainda levava vantagem, mas de apenas oito pontos (30 a 22). O que se afirmava, entre os oposicionistas e principais analistas, era que até um poste venceria Lula. Estavam tão certos da vitória que resolveram curtir umas "férias remuneradas": o recesso parlamentar. Escrevi então esta postagem, mostrando que eles estavam errados e esse erro iria lhes custar caro. Vem daí boa parte de minha fama de lulista.
Este também foi o primeiro blog a afirmar que Alckmin (e não Serra, como todos apostavam) seria o candidato tucano.
Em 21 de março, quando Alckmin deu uma pequena subida nas pesquisas, publiquei esta postagem onde afirmava que Alckmin não tinha chances de vencer Lula, o que aumentou minha fama de lulista. Pouco depois, quando publiquei Lula com Chuchu não, onde criticava os dois, fui tachado de serrista.
Agora voltei a ser chamado apenas de lulista, especialmente depois da postagem "Kafka e os 'indignados úteis'", que publiquei em 21 de julho, e reproduzo a seguir:
O comportamento dos "indignados úteis" diante de todos aqueles que não pensam como eles é exatamente igual ao da Mulherzinha, no conto de Kafka "Uma Mulherzinha". Como são muito inteligentes e cultos, não preciso falar sobre o conto aqui, porque eles certamente o conhecem, portanto sabem do que estou falando.
Vivem eternamente à beira de um ataque de nervos, como a Mulherzinha, porque para eles o PT e Lula são a encarnação do M-A-A-A-A-A-A-L-L-L-L!... Qualquer um que não pense do mesmo modo provoca neles a reação que o Narrador provoca na Mulherzinha.
Na verdade, eles são Lula com o sinal trocado. Enquanto para o presidente tudo de bom que existe no país começou com ele ("Nunca na história deste país..."), para os "indignados úteis" todos os problemas do país começaram ou se agravaram com a chegada de Lula e PT ao poder.
Fico imaginando o que acontecerá com eles, quando a reeleição de Lula se confirmar nas urnas. Eles acreditam piamente em seus gurus com suas teorias exóticas. Estes afirmam que Lula será derrotado. Para isso, pintam como cenário uma teoria dos três terços (talvez para orar com a Opus Dei) e pregam a utilização no Brasil da estratégia da campanha de Calderón no México. Só que, como já mostrei aqui, isso é uma tremenda furada.
Agora mesmo eles estão eufóricos. Na cola de seus gurus, interpretam erroneamente as últimas pesquisas. Atribuem a pequena queda de Lula e a pequena subida de Alckmin e Heloísa Helena ao acerto da estratégia de atacar Lula e o PT. Somente tarde demais perceberão que caíram numa armadilha.
O que está acontecendo é simples. Lula estava (e ainda está) vencendo no primeiro turno. Se continuasse com a alta exposição, poderia subir ainda mais. Ficaria com alguma gordura na pesquisa. Gordura esta que poderia ser queimada no início da campanha no rádio e na TV, com a perda de alguns pontos. Isto seria ruim para a campanha. Passaria a impressão de que a comparação das candidaturas prejudicou o presidente.
Com a candidatura "hibernando", não. Lula chegando a 15 de agosto com algo em torno de 40%, só tende a crescer. E a impressão será exatamente oposta àquela: a comparação das candidaturas favorecerá o presidente. Isso anima candidaturas, militância e atrai simpatizantes e indecisos.
A campanha para a vitória no primeiro turno, começará um mês depois, em torno do dia 15 de setembro.
( Não deixe de clicar no banner acima, para acessar uma série de listas com os nomes de parlamentares, prefeitos, governadores e outros gestores públicos envolvidos em escândalos ou mau uso do dinheiro público. As listas são atualizadas quase que diariamente. Última atualização: 30/07.)
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Este blog não apóia nenhum candidato. Embora 80% dos comentaristas achem que sou lulista. Os demais se dividem entre os que acham que fui lulista, mas agora sou um traidor, pois denuncio e sou contra a eleição de parlamentares flagrados em escândalos de corrupção ou mau uso de verbas públicas, e os que me acusavam de serristas (quando critiquei a polarização Lula-Alckmin).
Este blog foi o primeiro a afirmar que era um engano achar que Lula era um cachorro morto. Isso aconteceu em dezembro, quando uma pesquisa do Ibope, realizada nos dias 13 e 14 daquele mês, apontava Serra sete pontos à frente de Lula (36 a 29). Na disputa Lula-Alckmin, Lula ainda levava vantagem, mas de apenas oito pontos (30 a 22). O que se afirmava, entre os oposicionistas e principais analistas, era que até um poste venceria Lula. Estavam tão certos da vitória que resolveram curtir umas "férias remuneradas": o recesso parlamentar. Escrevi então esta postagem, mostrando que eles estavam errados e esse erro iria lhes custar caro. Vem daí boa parte de minha fama de lulista.
Este também foi o primeiro blog a afirmar que Alckmin (e não Serra, como todos apostavam) seria o candidato tucano.
Em 21 de março, quando Alckmin deu uma pequena subida nas pesquisas, publiquei esta postagem onde afirmava que Alckmin não tinha chances de vencer Lula, o que aumentou minha fama de lulista. Pouco depois, quando publiquei Lula com Chuchu não, onde criticava os dois, fui tachado de serrista.
Agora voltei a ser chamado apenas de lulista, especialmente depois da postagem "Kafka e os 'indignados úteis'", que publiquei em 21 de julho, e reproduzo a seguir:
O comportamento dos "indignados úteis" diante de todos aqueles que não pensam como eles é exatamente igual ao da Mulherzinha, no conto de Kafka "Uma Mulherzinha". Como são muito inteligentes e cultos, não preciso falar sobre o conto aqui, porque eles certamente o conhecem, portanto sabem do que estou falando.
Vivem eternamente à beira de um ataque de nervos, como a Mulherzinha, porque para eles o PT e Lula são a encarnação do M-A-A-A-A-A-A-L-L-L-L!... Qualquer um que não pense do mesmo modo provoca neles a reação que o Narrador provoca na Mulherzinha.
Na verdade, eles são Lula com o sinal trocado. Enquanto para o presidente tudo de bom que existe no país começou com ele ("Nunca na história deste país..."), para os "indignados úteis" todos os problemas do país começaram ou se agravaram com a chegada de Lula e PT ao poder.
Fico imaginando o que acontecerá com eles, quando a reeleição de Lula se confirmar nas urnas. Eles acreditam piamente em seus gurus com suas teorias exóticas. Estes afirmam que Lula será derrotado. Para isso, pintam como cenário uma teoria dos três terços (talvez para orar com a Opus Dei) e pregam a utilização no Brasil da estratégia da campanha de Calderón no México. Só que, como já mostrei aqui, isso é uma tremenda furada.
Agora mesmo eles estão eufóricos. Na cola de seus gurus, interpretam erroneamente as últimas pesquisas. Atribuem a pequena queda de Lula e a pequena subida de Alckmin e Heloísa Helena ao acerto da estratégia de atacar Lula e o PT. Somente tarde demais perceberão que caíram numa armadilha.
O que está acontecendo é simples. Lula estava (e ainda está) vencendo no primeiro turno. Se continuasse com a alta exposição, poderia subir ainda mais. Ficaria com alguma gordura na pesquisa. Gordura esta que poderia ser queimada no início da campanha no rádio e na TV, com a perda de alguns pontos. Isto seria ruim para a campanha. Passaria a impressão de que a comparação das candidaturas prejudicou o presidente.
Com a candidatura "hibernando", não. Lula chegando a 15 de agosto com algo em torno de 40%, só tende a crescer. E a impressão será exatamente oposta àquela: a comparação das candidaturas favorecerá o presidente. Isso anima candidaturas, militância e atrai simpatizantes e indecisos.
A campanha para a vitória no primeiro turno, começará um mês depois, em torno do dia 15 de setembro.
( Não deixe de clicar no banner acima, para acessar uma série de listas com os nomes de parlamentares, prefeitos, governadores e outros gestores públicos envolvidos em escândalos ou mau uso do dinheiro público. As listas são atualizadas quase que diariamente. Última atualização: 30/07.)
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