O comportamento dos "indignados úteis" diante de todos aqueles que não pensam como eles é exatamente igual ao da Mulherzinha, no conto de Kafka "Uma Mulherzinha". Como são muito inteligentes e cultos, não preciso falar sobre o conto aqui, porque eles certamente o conhecem, portanto sabem do que estou falando.
Vivem eternamente à beira de um ataque de nervos, como a Mulherzinha, porque para eles o PT e Lula são a encarnação do M-A-A-A-A-A-A-L-L-L-L!... Qualquer um que não pense do mesmo modo provoca neles a reação que o Narrador provoca na Mulherzinha.
Na verdade, eles são Lula com o sinal trocado. Enquanto para o presidente tudo de bom que existe no país começou com ele ("Nunca na história deste país..."), para os "indignados úteis" todos os problemas do país começaram ou se agravaram com a chegada de Lula e PT ao poder.
Fico imaginando o que acontecerá com eles, quando a reeleição de Lula se confirmar nas urnas. Eles acreditam piamente em seus gurus com suas teorias exóticas. Estes afirmam que Lula será derrotado. Para isso, pintam como cenário uma teoria dos três terços (talvez para orar com a Opus Dei) e pregam a utilização no Brasil da estratégia da campanha de Calderón no México. Só que, como já mostrei aqui, isso é uma tremenda furada.
Agora mesmo eles estão eufóricos. Na cola de seus gurus, interpretam erroneamente as últimas pesquisas. Atribuem a pequena queda de Lula e a pequena subida de Alckmin e Heloísa Helena ao acerto da estratégia de atacar Lula e o PT. Somente tarde demais perceberão que caíram numa armadilha.
O que está acontecendo é simples. Lula estava (e ainda está) vencendo no primeiro turno. Se continuasse com a alta exposição, poderia subir ainda mais. Ficaria com alguma gordura na pesquisa. Gordura esta que poderia ser queimada no início da campanha no rádio e na TV, com a perda de alguns pontos. Isto seria ruim para a campanha. Passaria a impressão de que a comparação das candidaturas prejudicou o presidente.
Com a candidatura "hibernando", não. Lula chegando a 15 de agosto com algo em torno de 40%, só tende a crescer. E a impressão será exatamente oposta àquela: a comparação das candidaturas favorecerá o presidente. Isso anima candidaturas, militância e atrai simpatizantes e indecisos.
A campanha para a vitória no primeiro turno, começará um mês depois, em torno do dia 15 de setembro.
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Vivem eternamente à beira de um ataque de nervos, como a Mulherzinha, porque para eles o PT e Lula são a encarnação do M-A-A-A-A-A-A-L-L-L-L!... Qualquer um que não pense do mesmo modo provoca neles a reação que o Narrador provoca na Mulherzinha.
Na verdade, eles são Lula com o sinal trocado. Enquanto para o presidente tudo de bom que existe no país começou com ele ("Nunca na história deste país..."), para os "indignados úteis" todos os problemas do país começaram ou se agravaram com a chegada de Lula e PT ao poder.
Fico imaginando o que acontecerá com eles, quando a reeleição de Lula se confirmar nas urnas. Eles acreditam piamente em seus gurus com suas teorias exóticas. Estes afirmam que Lula será derrotado. Para isso, pintam como cenário uma teoria dos três terços (talvez para orar com a Opus Dei) e pregam a utilização no Brasil da estratégia da campanha de Calderón no México. Só que, como já mostrei aqui, isso é uma tremenda furada.
Agora mesmo eles estão eufóricos. Na cola de seus gurus, interpretam erroneamente as últimas pesquisas. Atribuem a pequena queda de Lula e a pequena subida de Alckmin e Heloísa Helena ao acerto da estratégia de atacar Lula e o PT. Somente tarde demais perceberão que caíram numa armadilha.
O que está acontecendo é simples. Lula estava (e ainda está) vencendo no primeiro turno. Se continuasse com a alta exposição, poderia subir ainda mais. Ficaria com alguma gordura na pesquisa. Gordura esta que poderia ser queimada no início da campanha no rádio e na TV, com a perda de alguns pontos. Isto seria ruim para a campanha. Passaria a impressão de que a comparação das candidaturas prejudicou o presidente.
Com a candidatura "hibernando", não. Lula chegando a 15 de agosto com algo em torno de 40%, só tende a crescer. E a impressão será exatamente oposta àquela: a comparação das candidaturas favorecerá o presidente. Isso anima candidaturas, militância e atrai simpatizantes e indecisos.
A campanha para a vitória no primeiro turno, começará um mês depois, em torno do dia 15 de setembro.
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