O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) fez uma consulta ao TSE para tentar barrar a diplomação de candidatos envolvidos em processos, caso venham a se (re)eleger. Com isso, conseguiriam foro privilegiado e os processos iriam pra cucuia.
A idéia do deputado é boa, e parece ser a única que pode ter algum efeito no momento. Mas outras medidas têm que ser tomadas. A imunidade parlamentar, o direito ao foro privilegiado etc. só deveriam valer para garantir a total liberdade de expressão dos parlamentares, seja por opiniões, palavras ou votos. Agora, corrupção, desvio de dinheiro público, assassinatos (relembrem Hildebrando Pascoal) etc., tribunal comum. Isso valeria não só para os parlamentares, mas também para ministros e demais membros do Executivo - inclusive o presidente da República - e do Judiciário.
Daí a importância do futuro Congresso. A mídia em geral trata apenas das eleições presidenciais. Mas, talvez, mais importante do que a opção entre Lula e Alckmin, seja a eleição dos futuros congressistas. O próximo presidente terá que negociar com eles. A qualidade dessa negociação vai depender menos do presidente (Lula e Alckmin andam com algumas péssimas companhias) e mais da qualidade dos 540 parlamentares (513 deputados e 27 senadores) que vamos eleger agora.
( Não deixe de clicar no banner acima, para acessar uma série de listas com os nomes de parlamentares, prefeitos, governadores e outros gestores públicos envolvidos em escândalos ou mau uso do dinheiro público. As listas são atualizadas quase que diariamente. Última atualização: 30/07.)
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A idéia do deputado é boa, e parece ser a única que pode ter algum efeito no momento. Mas outras medidas têm que ser tomadas. A imunidade parlamentar, o direito ao foro privilegiado etc. só deveriam valer para garantir a total liberdade de expressão dos parlamentares, seja por opiniões, palavras ou votos. Agora, corrupção, desvio de dinheiro público, assassinatos (relembrem Hildebrando Pascoal) etc., tribunal comum. Isso valeria não só para os parlamentares, mas também para ministros e demais membros do Executivo - inclusive o presidente da República - e do Judiciário.
Daí a importância do futuro Congresso. A mídia em geral trata apenas das eleições presidenciais. Mas, talvez, mais importante do que a opção entre Lula e Alckmin, seja a eleição dos futuros congressistas. O próximo presidente terá que negociar com eles. A qualidade dessa negociação vai depender menos do presidente (Lula e Alckmin andam com algumas péssimas companhias) e mais da qualidade dos 540 parlamentares (513 deputados e 27 senadores) que vamos eleger agora.
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