"BEIRUTE. Políticos brasileiros tentaram usar influência junto ao governo para pressionar o consulado do Brasil em Beirute a liberar vistos de entrada e furar a fila de embarque nos comboios e vôos que levaram pessoas de volta ao país.
A lista inclui os governadores de Goiás e Pernambuco, Marconi Perillo (PSDB) e Mendonça Filho (PFL), o presidente do Conselho de Ética da Câmara, Ricardo Izar (PTB), e a Assessoria Especial da Presidência da República para Política Externa, comandada por Marco Aurélio Garcia, vice-presidente do PT e coordenador do programa de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva." (Clique aqui para ler a íntegra da reportagem de Ricardo Galhardo em O Globo)
Aproveito a oportunidade para dar os parabéns ao repórter, que enfrentou verdadeira batalha para cobrir a guerra para nós, leitores. Parte da saga de Ricardo Galhardo para chegar ao Líbano está contada aqui.
(Esta postagem baseou-se em informação publicada em O Globo. O jornal recebeu um e-mail de Elie Chidiac, chefe da Assessoria para Assuntos Internacionais do Estado de Goiás, que reproduzo a seguir)
Sobre a reportagem “Políticos pressionam por liberação de vistos” (28/7), esclareço que o nome do governador de Goiás, desde abril deste ano, é Alcides Rodrigues, quando o então governador Marconi Perillo deixou o cargo para se candidatar ao Senado. A matéria acusa esta assessoria de usar influência no governo para pedir privilégios para os goianos que estavam na zona de conflito no Oriente Médio. Isto não procede. A Assessoria para Assuntos Internacionais de Goiás, criada há oito anos, é a única do país com tantas atribuições, entre elas, prestar assistência consular e diplomática aos goianos que estão no exterior. Em relação ao conflito no Oriente Médio, nosso trabalho não foi diferente. Em nenhum momento, como chefe da assessoria, usei o nome do governador ou de qualquer político para conseguir privilégios e nem pedir a liberação de vistos.
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