Não sei não, mas acho que daqui a pouco vão dizer que eu chuchuzei... Ontem, elogiei a participação de Alckmin no debate da Band. Hoje vou elogiar seu programa eleitoral. Porque o programa de Alckmin - exceto pelo jingle - foi o melhor da primeira noite do horário eleitoral gratuito - embora nem os tucanos concordem com isso. Muito bem editado, cumpriu de forma excelente a função de um primeiro programa: apresentar o candidato ao eleitor, dizer quem é, o que fez e o que pretende fazer. Fulanizou bem, com o depoimento de uma mãe que não tinha dinheiro para comida dos filhos, e interagiu com populares, enquanto almoçava com eles, num restaurante com comida a um real (igual aos de Garotinho aqui no Rio). Mostrou que se preocupa com os pobres e também é a favor de um assistencialismozinho - porque ninguém é de ferro, né? Só não precisava falar que na época em que era governador dava uma incerta a cada dois meses para ver se tudo estava funcionando direito nos restaurantes... Por que a cada dois meses? Isso é pouco? Ou muito? Não precisava especificar um período. O quente da informação é que ele dava incertas, inspecionava, cuidava para que tudo estivesse funcionando perfeitamente. Outra coisa: parem com esse negócio de Geraldo. Muita gente já se elegeu com nome muito mais complicado que Alckmin. Aliás, ele sempre se elegeu assim. Essa duplicidade de nomes ainda vai causar confusão: já, já tem gente achando que são dois candidatos. E o povão tem que decorar é o número. Pra finalizar: a única coisa que destoou no programa foi o jingle. A voz do Dominguinhos é linda e poderosa. Mas o jingle é o oposto.
Já o programa do Lula... A edição picotada do início lembra aqueles audiovisuais de empresas que são produzidos a metro. Frio, distante. A idéia de dividir a apresentação entre uma negra, um índio e um branco não vingou. Eles pareciam um tom abaixo daquilo que apresentavam. Talvez, nos próximos programas... Emoção só apareceu na biografia do presidente, muito bem realizada, com um link entre os acontecimentos da vida de Lula e o comportamento dele como presidente da República. Só gostaria de saber uma coisa: esse Lula é aquele que fundou e é presidente de honra do PT? É a principal figura de um partido que tem 25 anos de história? Porque na biografia nem se tocou no PT... O Lula...bom, o Lula é o Lula, carismático, caprichando naquele ar de paizão do país. O jingle é bom. Com os defeitos e virtudes de ter sido criado pelo marqueteiro da campanha. O que o ajuda é a comparação com os demais, todos muito fracos. Com isso, o jingle se destacou e o programa terminou para cima.
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Já o programa do Lula... A edição picotada do início lembra aqueles audiovisuais de empresas que são produzidos a metro. Frio, distante. A idéia de dividir a apresentação entre uma negra, um índio e um branco não vingou. Eles pareciam um tom abaixo daquilo que apresentavam. Talvez, nos próximos programas... Emoção só apareceu na biografia do presidente, muito bem realizada, com um link entre os acontecimentos da vida de Lula e o comportamento dele como presidente da República. Só gostaria de saber uma coisa: esse Lula é aquele que fundou e é presidente de honra do PT? É a principal figura de um partido que tem 25 anos de história? Porque na biografia nem se tocou no PT... O Lula...bom, o Lula é o Lula, carismático, caprichando naquele ar de paizão do país. O jingle é bom. Com os defeitos e virtudes de ter sido criado pelo marqueteiro da campanha. O que o ajuda é a comparação com os demais, todos muito fracos. Com isso, o jingle se destacou e o programa terminou para cima.
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