O ego do ministro do STF e presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello, só não é maior que a língua. Agora mesmo, diante da crise do dossiê dos Vedoin, Sua Excelência resolveu botar mais lenha na fogueira. Entre outras coisas, o ministro disse que a crise é "algo muito, muito pior" que o caso Watergate.
Se ele pertencesse a um partido de oposição ao governo, ou fosse um jornalista, blogueiro ou um palpiteiro, seria apenas mais uma opinião. Mas, como presidente do TSE, que pode vir a julgar o caso amanhã ou depois, é evidente que Sua Excelência falou demais.
Em nova entrevista, dessa vez à Reuters, o ministro justificou suas declarações, alegando que elas deveriam ser vistas no contexto em que se deu a conversa com os jornalistas.
Fui à página do Jornal do Brasil, onde está a entrevista, para ver o tal contexto. E verifiquei que o ministro foi conduzido pelos jornalistas de uma maneira quase infantil. As perguntas, feitas por Luiz Orlando Carneiro e Tales Faria, falam por si. Leiam algumas e, depois, a entrevista completa, com as respostas de Marco Aurélio de Mello.
. Como o senhor se sente tendo a privacidade invadida, com o grampo no telefone de seu gabinete no Supremo Tribunal Federal?
. E esse negócio de venda de dossiê, compra de dossiê... Muito provavelmente, quem estava escutando o senhor pensava em produzir um dossiê.
. O senhor vê semelhanças entre essas denúncias de compra e montagem de dossiês, que estão ocorrendo agora nas eleições, com o caso Watergate, que ocorreu nos EUA envolvendo o presidente Richard Nixon?
. O grampo no TSE teria a mesma motivação eleitoral do caso Watergate e dessa guerra de dossiês que estourou na imprensa recentemente.
. Caberia aos líderes da nação, neste momento, dar outro tipo de exemplo?
. Mas parece que o eleitor não está punindo esses homens públicos. Parece que os que aprontaram vão ser eleitos.
(Atenção: se você não quer eleger um parlamentar corrupto, clique aqui, e não deixe de ler esta postagem.)
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Fui à página do Jornal do Brasil, onde está a entrevista, para ver o tal contexto. E verifiquei que o ministro foi conduzido pelos jornalistas de uma maneira quase infantil. As perguntas, feitas por Luiz Orlando Carneiro e Tales Faria, falam por si. Leiam algumas e, depois, a entrevista completa, com as respostas de Marco Aurélio de Mello.
. Como o senhor se sente tendo a privacidade invadida, com o grampo no telefone de seu gabinete no Supremo Tribunal Federal?
. E esse negócio de venda de dossiê, compra de dossiê... Muito provavelmente, quem estava escutando o senhor pensava em produzir um dossiê.
. O senhor vê semelhanças entre essas denúncias de compra e montagem de dossiês, que estão ocorrendo agora nas eleições, com o caso Watergate, que ocorreu nos EUA envolvendo o presidente Richard Nixon?
. O grampo no TSE teria a mesma motivação eleitoral do caso Watergate e dessa guerra de dossiês que estourou na imprensa recentemente.
. Caberia aos líderes da nação, neste momento, dar outro tipo de exemplo?
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