Antes do debate de ontem à noite entre Lula e Alckmin, andei lendo que debate não se ganha, debate se perde. Bobagem. Quem pensava assim, certamente teve de rever seus conceitos, porque Alckmin ganhou o debate de ontem.
O presidente Lula bem que tentou ser o Lulinha paz e amor da campanha passada, mas Alckmin o marcou em cima e, especialmente nos dois primeiros rounds, quer dizer, blocos, não deixou o presidente jogar. O que se viu foi um Lula atônito, na defensiva, que só conseguiu equilibrar um pouco o debate a partir do terceiro bloco.
Os "gênios" que participaram da preparação do presidente para o debate devem ser do tal setor de inteligência, que se julgava desativado. Afinal, o que eles esperavam? Alckmin, segundo as pesquisas, está atrás de Lula, e tão perigosamente atrás, que não basta ao tucano conquistar votos entre indecisos e eleitores de outros candidatos, mas, fundamentalmente, tirar votos do presidente. Então, que alternativa lhe restava a não ser a de marcar em cima e atacar, tentando contaminar o governo com o caso do dossiê? O que é incrível é que o presidente deixou-se surpreender por um Alckmin que repetiu exatamente os mantras que recita todo dia. Inclusive do mesmo modo.
Os que lêem este blog sabem que declarei meu voto a Lula. Mas penso com minha cabeça, e o que vi ontem foi uma vitória clara de Alckmin. O que isso vai representar na campanha, não sei. Muito se comenta que debates não influenciam o momento do voto. Mas também se dizia que debates não se ganham, debates se perdem. Alckmin mostrou que não é bem assim. Vamos aguardar as próximas pesquisas. Se elas refletirem as manchetes dos principais jornais do país, o presidente Lula pode respirar aliviado. Elas estão - surpreendentemente a meu ver - neutras. Falam que os candidatos trocaram acusações, mas não apontam um vencedor. Que, para mim, houve.
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O presidente Lula bem que tentou ser o Lulinha paz e amor da campanha passada, mas Alckmin o marcou em cima e, especialmente nos dois primeiros rounds, quer dizer, blocos, não deixou o presidente jogar. O que se viu foi um Lula atônito, na defensiva, que só conseguiu equilibrar um pouco o debate a partir do terceiro bloco.
Os "gênios" que participaram da preparação do presidente para o debate devem ser do tal setor de inteligência, que se julgava desativado. Afinal, o que eles esperavam? Alckmin, segundo as pesquisas, está atrás de Lula, e tão perigosamente atrás, que não basta ao tucano conquistar votos entre indecisos e eleitores de outros candidatos, mas, fundamentalmente, tirar votos do presidente. Então, que alternativa lhe restava a não ser a de marcar em cima e atacar, tentando contaminar o governo com o caso do dossiê? O que é incrível é que o presidente deixou-se surpreender por um Alckmin que repetiu exatamente os mantras que recita todo dia. Inclusive do mesmo modo.
Os que lêem este blog sabem que declarei meu voto a Lula. Mas penso com minha cabeça, e o que vi ontem foi uma vitória clara de Alckmin. O que isso vai representar na campanha, não sei. Muito se comenta que debates não influenciam o momento do voto. Mas também se dizia que debates não se ganham, debates se perdem. Alckmin mostrou que não é bem assim. Vamos aguardar as próximas pesquisas. Se elas refletirem as manchetes dos principais jornais do país, o presidente Lula pode respirar aliviado. Elas estão - surpreendentemente a meu ver - neutras. Falam que os candidatos trocaram acusações, mas não apontam um vencedor. Que, para mim, houve.
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