O procurador da República Mário Lúcio Avelar repete o comportamento padrão da grande mídia, no seu tratamento "isento" e "equilibrado" dos fatos. Reportagem do jornal O Globo informa que Darci Vedoin confirmou, em depoimento à Justiça Federal do Mato Grosso, que "deu dinheiro ao empresário Abel Pereira em troca de liberação de recursos do Ministério da Saúde na gestão do ex-ministro Barjas Negri (PSDB), que também foi secretário-executivo do ministério na gestão de José Serra". O depoimento de Darci confirmou um anterior, feito na quarta-feira, por Ronildo Medeiros, que declarou que "pagava 6,5% a Abel [o empresário Abel Pereira] para cada veículo vendido ao Ministério da Saúde", também na gestão tucana de Barjas Negri.
É aí que entra o comportamento do procurador Mário Lúcio Avelar nessa história. Ele, para quem não se lembra, é o mesmo procurador do caso Lunus, aquele que detonou a candidatura de Roseana Sarney, em 2002, e agora está cuidando do "escândalo do dossiê". Como mostra a imagem aí ao lado, que é uma reprodução de trecho da reportagem de O Globo, ele não quis comentar as declarações de Darci Vedoin, embora tenha acompanhado todo o depoimento. E tratou logo de mudar o foco e informar que vai insistir na quebra do sigilo bancário da mulher de Freud Godoy, que não tinha nada a ver com o que fora dito ali. Por isso, afirmo que ele repete o comportamento padrão da grande mídia, especialmente no tal "escândalo do dossiê": quase não falam do dossiê em si, nem nas graves acusações contra a gestão tucana no ministério da Saúde, e centram o fogo nos "aloprados" e sua ridícula tentativa de comprar o dossiê.
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É aí que entra o comportamento do procurador Mário Lúcio Avelar nessa história. Ele, para quem não se lembra, é o mesmo procurador do caso Lunus, aquele que detonou a candidatura de Roseana Sarney, em 2002, e agora está cuidando do "escândalo do dossiê". Como mostra a imagem aí ao lado, que é uma reprodução de trecho da reportagem de O Globo, ele não quis comentar as declarações de Darci Vedoin, embora tenha acompanhado todo o depoimento. E tratou logo de mudar o foco e informar que vai insistir na quebra do sigilo bancário da mulher de Freud Godoy, que não tinha nada a ver com o que fora dito ali. Por isso, afirmo que ele repete o comportamento padrão da grande mídia, especialmente no tal "escândalo do dossiê": quase não falam do dossiê em si, nem nas graves acusações contra a gestão tucana no ministério da Saúde, e centram o fogo nos "aloprados" e sua ridícula tentativa de comprar o dossiê.
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