Adoro ler a Folha, especialmente às segundas. Porque a gente começa a semana dando boas risadas. Por exemplo: Há uma trepidante reportagem de Fábio Takahashi e Rogério Pagnan onde nos é informado que os recursos do Fundeb - o novo fundo da educação básica recentemente aprovado - vão para...os estados mais pobres das regiões Nordeste e Norte do país. Eles queriam que fosse pra onde, pra Barão de Limeira, na sede da Folha?
Mais adiante, a reportagem informa que o "o Fundeb é tido como a principal bandeira no segundo mandato de Lula, assim como foi o Bolsa Família no primeiro - peça fundamental para a reeleição". A Folha chegou a fazer um levantamento nos discursos oficiais do presidente e constatou que o Fundeb foi abordado pelo presidente em 75 falas desde 2004, tratado como "revolução na educação" e "ajuda aos Estados mais pobres".
Se o Fundeb obtiver o mesmo sucesso do Bolsa Família, ótimo, porque isso vai significar que os professores estarão mais bem remunerados e a educação básica no Brasil terá melhorado. Por que então um governo não deveria faturar politicamente essas conquistas? Afinal, "políticos são aqueles que tratam ou se ocupam da política" (dicionário Houaiss)? Se o presidente não se vangloriar de seus acertos, quem o fará por ele, a Folha?
Pela lógica do jornalão paulista, a história da implantação do Fundeb deverá ser contada assim: se der errado, a Folha desce o cacete; se der certo, Lula fica caladinho, e não se fala mais nisso.
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Mais adiante, a reportagem informa que o "o Fundeb é tido como a principal bandeira no segundo mandato de Lula, assim como foi o Bolsa Família no primeiro - peça fundamental para a reeleição". A Folha chegou a fazer um levantamento nos discursos oficiais do presidente e constatou que o Fundeb foi abordado pelo presidente em 75 falas desde 2004, tratado como "revolução na educação" e "ajuda aos Estados mais pobres".
Se o Fundeb obtiver o mesmo sucesso do Bolsa Família, ótimo, porque isso vai significar que os professores estarão mais bem remunerados e a educação básica no Brasil terá melhorado. Por que então um governo não deveria faturar politicamente essas conquistas? Afinal, "políticos são aqueles que tratam ou se ocupam da política" (dicionário Houaiss)? Se o presidente não se vangloriar de seus acertos, quem o fará por ele, a Folha?
Pela lógica do jornalão paulista, a história da implantação do Fundeb deverá ser contada assim: se der errado, a Folha desce o cacete; se der certo, Lula fica caladinho, e não se fala mais nisso.
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