A arrogância da Rede Globo de Televisão não tem limites. Os que trabalham ali parecem achar que estão acima do bem e do mal. Qualquer crítica à emissora é vista como um atrevimento que deve ser respondido não com argumentos, mas com agressões e demonstrações de prepotência.
Agora foi a vez do diretor da Central Globo de Comunicação, Luiz Erlanger, dar sua “demonstração de força” (é curioso usar essa expressão aqui, porque as Organizações Globo estão quebradas, com uma dívida tecnicamente impagável – apenas empurram com a barriga o desfecho que virá, mais dia, menos dia).
Mas a falta de educação, o sarcasmo e a prepotência que Erlanger desfila em seu texto ficam pior ainda por ele ser diretor do núcleo que é responsável pela imagem que a Rede Globo tem perante a população.
Pois bem. Em resposta a um artigo do jornalista Mauro Malin, em que este questionava o direito que as TVs julgam ter de arbitrar o que devem ou não exibir ao público e no horário que lhes for mais conveniente, Erlanger respondeu com agressões, como nestes dois exemplos pinçados do texto:
(...) Fico imaginando se hoje, de vez em quando, você chicoteia as costas ou usa cilício sob o jeans ianque para se purificar das vezes que serviu de redator para projetos comerciais.... Vade retro!
(...) Mauro, não está satisfeito: desliga televisão. Manda a babá ou a empregada desligar.
Vende ou quebra o aparelho.
Como diz um outro contratado da emissora, "Tá feia a coisa!"...
Leiam o artigo de Mauro Malin e depois a íntegra da resposta de Erlanger