Reportagem de Walter Nunes publicada na revista Época desta semana faz a pergunta: Negligência ou incompetência no desabamento do metrô em São Paulo?
Um ano antes do desastre, o Metrô e o consórcio de empreiteiras responsável pela obra já sabiam de um afundamento na Rua Capri, vizinha à estação, que desmoronou com o buraco aberto na obra de construção da Linha 4. Os registros sobre o afundamento da rua aparecem em atas de reuniões de representantes do Metrô com o Consórcio Via Amarela. As atas estão agora em poder do Ministério Público de São Paulo e da Assembléia Legislativa para a investigação do desastre.
Engenheiros consultados pela revista “foram unânimes em dizer que os registros de afundamento no solo da Rua Capri representam indícios de problemas sérios para a obra, que não foram enfrentados nem pelo Metrô nem pelas empreiteiras por ‘incompetência ou negligência’”.
Mas como se trata de governo do PSDB e das cinco maiores empreiteiras do país (OAS, Camargo Corrêa, Odebrecht, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez), o assunto corre