Uma senhora de 78 anos, moradora de uma pequena cidade do interior de Minas de nome exótico, está presa porque não pagou a pensão das netas – duas meninas, uma de 17 anos, outra de 13. Ela havia assumido o compromisso do pagamento da pensão em lugar do filho, que já havia sido preso por deixar de pagar a pensão, mas perdeu o marido há pouco e ficou sem condições de cumprir o acordado. (Mais detalhes da notícia aqui, no G1, onde é possível assistir até a um vídeo sobre o caso).
O que me chama a atenção é a extrema rapidez da justiça brasileira contra os pobres, os cidadãos comuns (no caso uma senhora brasileira de quase 80 anos), enquanto é lerda, lenta e frouxa com gatunos, assassinos e pilantras do andar de cima, que conseguem pagar grandes e sábios a-devo-gados (atenção, não é erro, é neologismo).
Há um jornalista covarde e assassino confesso à solta. Vários políticos que roubaram desavergonhadamente dinheiro público – alguns até querendo reconstruir a história – livres, leves, soltos e ainda fazendo pose, quando todos sabemos que são ladrões.
Desses não posso nem dizer o nome, ou acabo indo fazer companhia à vovó mineira. Mas vocês sabem de quem estou falando.