A “Operação Hurricane” da Polícia Federal prendeu 25 pessoas, entre elas, advogados, juízes, desembargadores, policiais e bicheiros. Ontem, o ministro Cezar Peluso, do STF, mandou soltar os desembargadores José Ricardo de Siqueira Regueira e José Eduardo Carreira Alvim, e o procurador do Rio de Janeiro, João Sérgio Pereira. O juiz do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas, Ernesto Dória, também era para estar voando com os passarinhos, mas deu azar, porque fora preso em flagrante por porte ilegal de arma.
O presidente da OAB do Rio de Janeiro, Waldih Damous, criticou a medida do ministro do STF. Em entrevista ao Jornal Nacional, ele disse que não entendeu o desmembramento dos processos determinado pelo ministro Peluso.
- “Se formavam uma quadrilha, se praticaram o mesmo crime, por que houve esse desmembramento? Eu não consigo entender isso. De fato, pode soar como cooperativismo, porque não haveria porque desmembrar esse processo”.
Se o presidente da OAB/RJ não entende a decisão do ministro, entendemos menos ainda nós mortais. Afinal, parodiando o poeta, uma quadrilha é uma quadrilha é uma quadrilha.
É bom não esquecermos que as decisões do STF podem ser contestadas e seus membros não estão livres de processo. Cabe ao Senado Federal este papel. Então, por que não se mobilizam os senadores para tratar dessa decisão vergonhosa e corporativista?
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O presidente da OAB do Rio de Janeiro, Waldih Damous, criticou a medida do ministro do STF. Em entrevista ao Jornal Nacional, ele disse que não entendeu o desmembramento dos processos determinado pelo ministro Peluso.
- “Se formavam uma quadrilha, se praticaram o mesmo crime, por que houve esse desmembramento? Eu não consigo entender isso. De fato, pode soar como cooperativismo, porque não haveria porque desmembrar esse processo”.
Se o presidente da OAB/RJ não entende a decisão do ministro, entendemos menos ainda nós mortais. Afinal, parodiando o poeta, uma quadrilha é uma quadrilha é uma quadrilha.
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