No centro do furacão da Operação Idem, o delegado da Polícia Federal Emanuel Henrique de Oliveira afirmou que houve fraude na vitória da Beija-Flor no desfile deste ano das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro.
Via e-mail (o prefeito só aparece quando a notícia é boa e ele pode faturar politicamente) o ex-prefeito do Rio, ainda no exercício do cargo, disse não acreditar em fraude.
Acreditar ou não é uma questão de fé. O delegado não deve ser louco para dar uma informação dessas sem que tenha pelo menos fortes indícios de que a compra de jurados ocorreu.
A justificativa de que ninguém poderia comprar 40 jurados (ou pelo menos seria muito difícil fazê-lo) também não procede. Não é necessário comprar os 40. Quatro deles tirando pontos aqui e ali das principais concorrentes já dariam conta do recado.
Mas isso tudo será devidamente esclarecido (se essa minha santa ingenuidade estiver certa) no decorrer do processo. Agora, a pergunta que faço é:
- Qual a importância da compra de um jurado ou outro comparada com a entrega da administração do desfile das Escolas de Samba aos bicheiros, como fez César Maia?
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