A aliança entre o ex-governador Anthony Garotinho (PMDB) e o ex-prefeito do Rio, ainda no exercício do cargo, César Maia (DEM) – o Vaia –, é um “tiro na cabeça”. Quem diz isso não sou eu, mas o próprio César Vaia, quando, em entrevista a O Globo, criticou a aliança de Alckmin com Garotinho, no segundo turno das eleições presidenciais do ano passado:
Do ponto de vista político, no Rio, [a aliança com Garotinho] é um tiro na cabeça.
Mas não foi só isso. Na mesma entrevista, César disse temer que o apoio de Garotinho a Alckmin viesse a enfraquecê-lo no Rio:
Agora vou ter cuidados. Se eu estiver junto com Alckmin e o eleitor perceber o Garotinho dentro da campanha do Alckmin, esse beijo da morte pode pegar em mim. Tenho que fazer pesquisas e sentir este quadro, para ver se essa catapora, varíola, febre amarela pode ser mortal ou não. O Rio é o meu espaço político. Nesse momento, essa proximidade pode ser virótica. Preciso tomar muito cuidado. Tomar banho de sal, como dizia o Brizola.
Depois do beijo da morte, da catapora, varíola, febre amarela e do tiro na cabeça o César Vai(a)onde?
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