Estava sendo lida em coro uma Carta Aberta denunciando as medidas policiais tomadas no dia 21, quando nas esquinas das ruas Monte Alegre e Bartira, pararam várias viaturas policiais comandadas pelo Secretário de Segurança Pública do Estado.
Investigadores civis e tropas de choque desceram das viaturas, bateram as portas com violência e começaram a dar cacetadas e a jogar bombas nos manifestantes que se encontravam sentados.
Devido à violência da investida, os estudantes se levantaram e correram para a entrada da PUC, vários em pânico. Os policiais os perseguiram, histéricos, dando cacetadas e jogando bombas que expeliam gás, outras que soltavam chamas e outras ainda que espirravam líquidos que queimavam a pele. Os estudantes que entraram na PUC se chocaram com outros que estavam saindo das classes e indo embora para a casa. Tudo isso contribuiu para aumentar o pânico, fazendo que vários estudantes caíssem na rampa e fossem pisoteados e queimados.
Do DCE-LIVRE da PUC/SP:
(...)Reafirmamos também que as intimidações policiais não diminuirão as nossas lutas por Liberdades Democráticas. Acreditamos que invasões como a que sofreu a PUC só deixarão de ocorrer quando o povo, através de uma Assembléia Constituinte Livre, Democrática e Soberana, substituir o regime policial em que vivemos, por um regime que atenda aos interesses da maioria da população.
- São Paulo, 22 de setembro de 1977
Pois é, foi há 30 anos. Mas não parece terrivelmente atual? Clique e leia reportagem completa.
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