O advogado de Salvatore Cacciola no principado de Mônaco, Frank Michel, disse à BBC Brasil que o pedido de extradição enviado pelo governo brasileiro tem divergência de assinaturas. E logo na assinatura do juiz do mandado.
Baseado nisso, Michel pediu perícia no documento, o que fez com que o julgamento do pedido de extradição fosse adiado para o final de novembro.
"A assinatura do documento enviado à Itália naquela época não é semelhante à do mandado de prisão recebido pelas autoridades judiciais de Mônaco", disse o advogado.
E a lei de extradição de Mônaco exige o envio do mandado original. Caso contrário, nada feito.
Se houve mesmo esse erro, a quem debitar a trapalhada? Ou a o quê? Incompetência ou má-fé?
Só nos resta torcer para que tudo não passe de um mal entendido ou de uma manobra de tapetão do advogado de Cacciola. Ou o ítalo-ex-banqueiro-brasileiro sai dessa livre, leve e solto e não nos revela nada sobre os bastidores daqueles dias que antecederam a maxi-desvalorização do real, que quase quebrou o país.
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