Reportagem de Thiago Guimarães na Folha de S.Paulo hoje informa que procurador-geral Antonio Fernando de Souza solicitou que se aprofundem investigações sobre o secretário de Governo de Minas, Danilo de Castro, e o líder de Aécio na Câmara, Mauri Torres.
Ambos foram avalistas de um empréstimo de R$ 707 mil da agência SMP&B (aquela do mensalão), que tem entre seus sócios Marcos Valério, junto ao banco Rural (aquele do mensalão). Afirma o procurador:
"Coincidentemente, as empresas de Marcos Valério (SMP&B Comunicação e DNA Propaganda) venceram licitações para a publicidade do governo do Estado de Minas Gerais, justamente com Danilo de Castro como secretário de Estado responsável pelo certame."
Realmente, muita coincidência.
O procurador quer saber o destino do dinheiro, já que a SMP&B foi repassadora de valores para políticos nos dois chamados mensalões. Se o destino foi o bolso de algum político, a bomba explode no governo Aécio. Se foram os bolsos do secretário e do líder, “eles poderão ser denunciados por corrupção (receber vantagem indevida em razão do cargo)”.
Procurados pela reportagem do jornalão paulista, Danilo e Mauri procuraram minimizar o fato. O secretário de Aécio chegou a declarar que só deu o aval em atenção a Mauri Torres e porque lhe foi afirmado que o valor seria quitado em 120 dias.
Ô trem louco sô! Por nadica de nada o sujeito assina um espeto de R$ 707 mil, credo!
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