Reportagem da Folha de hoje (aqui, para os assinantes) informa que a enfermeira Marizete Borges de Abreu, de 43 anos, estava em coma, internada em um hospital de São Paulo.
O pai da enfermeira, Francisco Borges de Abreu, 75 anos, disse à reportagem que ela havia tomado a vacina contra a febre amarela. Informa ainda a reportagem:
Ao todo, já são 43 os casos de reações adversas à vacina contra a febre amarela no país. O número é muito maior do que os registros da doença confirmados pelo Ministério da Saúde -19 casos desde dezembro, com dez mortes.
O mais grave disso tudo é que Marizete não poderia ter recebido a vacina. Em primeiro lugar, porque não mora nem iria viajar para área de risco. E em segundo e terceiro lugares por restrições de saúde. Ainda assim, alarmada, ela tomou.
No hospital, o pai relatou seu drama:
"Estamos orando. Ela vai sair dessa, tenho fé em Deus que vai."
Mas, reportagem da Folha online de hoje mostra que as orações foram em vão.
A enfermeira Marizete Borges de Abreu, 43, que estava internada desde sábado (26) na cidade de São Paulo com suspeita de febre amarela vacinal morreu na manhã desta quinta-feira, vítima de falência múltipla dos órgãos.
E agora? O que tem a dizer Eliane Cantanhêde, que em sua coluna da Folha alarmou o país?
Com sua licença, vou usar este espaço para fazer um apelo para você que mora no Brasil, não importa onde: vacine-se contra a febre amarela! Não deixe para amanhã, depois, semana que vem... Vacine-se logo!
Se daqui a 30 dias os exames confirmarem que a vacina provocou a morte da enfermeira, o que dirá a Folha, responsável pelo jornal e pelo portal de notícias que alimentaram o medo e provocaram a morte de Marizete?
O que é mais emblemático nisso tudo é que se tratava de uma enfermeira, o que demonstra o imenso poder de persuasão da mídia.
Leia também:
» O Alerta Amarelo de Eliane Cantanhêde