A descoberta de que o roubo de material estratégico da Petrobras foi obra de ladrões comuns e não fruto de espionagem industrial está sendo saudada com alívio, quando deveria ocorrer o oposto.
Se ladrões pés-de-chinelo conseguem botar a mão em material sigilosíssimo, imagine o que verdadeiros espiões industriais podem ter feito.
Afinal, pela moleza que parece ser chegar até os segredos da Petrobras, por que não fazer um serviço verdadeiramente profissional: entrar no contêiner, copiar todos os dados e sair como se nada houvesse sido violado. Eles saberiam o que queriam saber e a Petrobras não saberia que eles sabiam.